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Cassação de mais dois vereadores encerra trabalho de Comissões Processantes em Ladário

Rosana Nunes em 19 de Abril de 2019

Site Pérola News

André Caffaro e Vagner Gonçalves: mandatos cassados

A Câmara de Vereadores de Ladário já encerrou as sessões de julgamento de sete vereadores acusados de envolvimento no caso "Mensalinho", desarticulado pelo Ministério Público e Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), em novembro de 2018. 

Faltava apenas o julgamento de André Caffaro e Vagner Gonçalves, ambos do PPS, que haviam conseguido protelar a votação dos relatórios da Comissão Processante. Mas, na quarta e quinta, dias 17 e 18, as sessões foram retomadas e os mandatos dos dois foram cassados. 

Os outros acusados de envolvimento em esquema de corrupção, que perderam os mandatos são: Agnaldo dos Santos Silva Junior (PTB); Lilia Maria Villalva de Moraes (MDB), Augusto de Campos (MDB), o "Gugu", Osvalmir Nunes da Silva (PSDB), o "Baguá", Paulo Rogério Feliciano Barbosa (PMN) e Vagner Gonçalves (PPS). 

Dos onze vereadores eleitos em 2016 na cidade ladarense, oito acabaram cassados. Em outro processo, Eurípedes Zaurizio de Jesus (PTB), teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral por compra de votos, no mês passado.

Já Carlos Anibal Ruso Pedroso (PSDB), eleito prefeito, também perdeu o mandato. 

Mensalinho

A Câmara de Ladário instalou três Comissões Processantes para apurar as acusações contra o ex-prefeito Carlos Ruso (PSDB), e os sete ex-vereadores. Foram três meses de trabalho. Eles foram presos junto com o ex-secretário de Educação, Helder Botelho, no dia 26 de novembro de 2018.

A investigação do Gaeco e do Ministério Público Estadual apontou que para ter apoio político, Ruso pagava valores mensais ao grupo que variavam entre R$ 1,5 mil e R$ 3,5 mil. O esquema acontecia há mais de um ano. Indicação de cargos na Secretaria de Educação, pelos vereadores acusados, também fazia parte do "acordo" e quem cuidava da nomeação era o então secretário de Educação, Helder Botelho. Os parlamentares ainda teriam barrado uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que averiguava denúncias de irregularidades na Saúde.

Todos permanecem presos em Campo Grande. A pastora Lilia está em prisão domiciliar. 

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