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Campo Grande: mãe e bebê são encontrados carbonizados em área de matagal

Campo Grande News em 27 de Maio de 2025

Marcos Maluf/Campo Grande News

Marcas de queimado na área onde mulher e criança foram encontradas

Mãe e filho, um bebê de apenas um ano, foram encontrados mortos e com os corpos completamente carbonizados na noite de segunda-feira (26), na rua Desembargador Ernesto Borges, no Núcleo Industrial Indubrasil, em Campo Grande.

Por volta das 23h, equipes da Polícia Militar foram acionadas após denúncias de um incêndio em área de vegetação. No local, encontraram os corpos das vítimas em chamas. O Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar o fogo.

De acordo com o delegado Mateus Crovador, que atendeu a ocorrência, os corpos estavam em uma área isolada no fim de uma rua sem saída. “Ao chegarmos, nos deparamos com a vegetação em chamas. Os corpos estavam visíveis, uma mulher e uma criança carbonizados. Já temos uma linha de investigação e estamos analisando imagens da região”, afirmou.

À reportagem, uma testemunha contou que viu um foco de incêndio e, ao se aproximar para verificar, encontrou um corpo em chamas. “No início, não sabíamos que eram duas pessoas. Depois, com a chegada do apoio, vimos os dois corpos”, contou. Contou, ainda, que a mulher apresentava o pescoço quebrado, o que indica que a vítima sofreu violência antes de ser queimada.

A testemunha disse que o fogo foi acelerado com óleo diesel, o que deixou a cena ainda mais macabra. “Estava um cheiro muito forte, de osso e cabelo queimando”, contou.

Uma caminhonete escura foi vista saindo rapidamente do local, informação confirmada por imagens de câmeras de segurança que registraram o veículo nas imediações.

Em entrevista, o delegado responsável, Mateus Crovador, afirmou que as vítimas não foram mortas no local onde foram encontradas - apenas desovadas naquela área. “Temos suspeitos e já identificamos o modelo do veículo que pode ter sido usado para transportar os corpos”, revelou. O delegado acrescentou que, até o momento, não foram encontradas perfurações nos corpos.

A perícia da Polícia Científica e um papiloscopista estiveram no local para tentar coletar impressões digitais e outros elementos que auxiliem na identificação das vítimas, que ainda não foi confirmada oficialmente devido ao estado dos corpos.

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