Nossa gente, nossa história: banca é maior saudade para ex-jornaleiro que vê na sobrinha a continuidade do trabalho

Para celebrar os 243 anos de Corumbá, comemorado na terça-feira, 21 de setembro, o Diário Corumbaense preparou entrevistas, exibidas nesta semana, para contar a trajetória de alguns estabelecimentos comerciais instalados na cidade há anos e que ajudam não só na economia, mas também a construir os capítulos na história da cidade pantaneira. Fomos a cinco pontos comerciais e os proprietários relembraram o começo da caminhada, recordando como Corumbá cresceu e se tornou uma das cidades mais importantes de Mato Grosso do Sul.

No mesmo lugar (Frei Mariano esquina com a 13 de Junho) e com a mesma simplicidade, mesmo com o avanço da tecnologia, um dos pontos de referência para quem busca boa informação e leitura, com vendas de jornais, revistas e alguns livros, segue sendo ponto de encontro de amigos também. É assim, que a “Banca do Natércio”, é vista em Corumbá. Com 58 anos de muitas histórias, ela encerra as entrevistas especiais feitas por este Diário para celebrar o aniversário do município.  

Há dez anos quem assumiu o comando da banca foi Marileide Nunes da Costa Brito. Ela foi convidada pelo tio, Natércio Pinheiro de Oliveira, depois de se ver com a saúde fragilizada. Para ela, é um desafio que está sendo muito bom, não só pelo negócio, mas também por estar à frente de um dos pontos considerados tombados como "patrimônio" no linguajar geral, pelos anos de funcionamento e histórias que ali foram vivenciadas.

Natércio mora hoje em Campo Grande, para tratar da saúde, mas fez questão de deixar o recado para os corumbaenses, relembrando a importância da banca não só em sua vida, como para toda cidade. Ele começou como ambulante e depois se tornou proprietário da banca. "Hoje, é a razão da minha maior saudade”, disse Natércio. Veja o vídeo:

Imagens: Anderson Gallo / Edição: Leonardo Amaral