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Nossa gente, nossa história: loja leva nome de filho "não planejado” e está há 80 anos de portas abertas

Leonardo Cabral em 22 de Setembro de 2021

Para celebrar os 243 anos de Corumbá, comemorado na terça-feira, 21 de setembro, o Diário Corumbaense preparou entrevistas, exibidas nesta semana, para contar a trajetória de alguns estabelecimentos comerciais instalados na cidade há anos e que ajudam não só na economia, mas também a construir os capítulos na história da cidade pantaneira. Fomos a cinco pontos comerciais e os proprietários relembraram o começo da caminhada, recordando como Corumbá cresceu e se tornou uma das cidades mais importantes de Mato Grosso do Sul.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Roberto e a filha Raquel HIndi, hoje, responsável por "tocar" a loja que é herança de família

Um dos estabelecimentos com as portas abertas há mais tempo em Corumbá, segue sendo o refúgio para os corumbaenses, boa parte deles, donas de casa. Há 80 anos no “coração” central da cidade, a “Casa Eduardo”, localizada na rua Frei Mariano, entre as ruas Delamare e Treze de Junho, conforme o proprietário, Roberto Hindi, de 76 anos, além de vestir milhares nesses anos de atendimento, é a “válvula de escape”, para muitos.

Antes, a loja tinha o nome de “Angorá”, gato típico da Turquia, país de onde o pai de Roberto saiu e chegou a Corumbá, para dar início à trajetória da loja, que é uma das mais antigas no município pantaneiro. Com a chegada do irmão do Roberto, que é 11 anos mais novo e que não estava no planejamento da família, o pai então resolveu fazer a homenagem ao filho e a loja passou a se chamar “Eduardo”. O comércio, onde primeiro a sociedade era entre irmãos e mãe e após a morte do pai de Roberto, passou a ser comandada pela filha dele, Raquel Hindi. O que Roberto quer é que a Casa Eduardo siga sendo útil aos corumbaenses por muitos anos ainda. Veja o vídeo:

Imagens: Anderson Gallo / Edição: Leonardo Amaral

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