Leonardo Cabral em 29 de Julho de 2020
Divulgação/ Marinha do Brasil
Cinco aeronaves são empregadas no combate aos incêndios florestais
Entre as equipes envolvidas na ação, estão militares do Corpo de Bombeiros, Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, brigadistas do Ibama e do 6° Distrito Naval, Força Área Brasileira e Polícia Militar Ambiental.
Além disso, as equipes contam com o emprego de cinco aeronaves: Super Cougar (UH-15) e Esquilo (UH-12), da Marinha; Pantera (HM-1), do Exército; Blackhalk (H60) e Hércules (C-130), da FAB. As aeronaves são empregadas em voos de reconhecimento, transporte de militares/brigadistas e lançamentos de água. O comando da operação está baseada no 6º Distrito Naval, em Ladário.
Resultados
Em quatro dias, as aeronaves Esquilo e Super Cougar realizaram 66 investidas com o bambi bucket, tipo de bolsa localizada na parte externa da aeronave capaz de transportar água até o foco de incêndio.
O Hércules, avião cargueiro, que despeja até 12 mil litros de água em cada sobrevoo, já fez quatro lançamentos em dois dias. O total de água despejada pelas três aeronaves nos focos de incêndio foi de aproximadamente 71 mil litros.
As aeronaves Pantera e Blackhalk estão sendo empregadas no transporte de pessoal para as áreas mais afetadas, entre elas, regiões do Jatobazinho, Castelo e Serra do Amolar.
Divulgação/Marinha do Brasil Equipes em terra também seguem combatendo os focos de queimadas
Corumbá segue liderando os municípios com maiores números de focos de queimadas no Brasil. Já são 2.674 focos registrados de janeiro até agora. Neste mês de julho, foram contabilizados 901 focos de queimadas. O número é superior ao da cidade de Poconé, em Mato Grosso, no período anual, que somou 770 focos de calor.
A boa notícia é que nas últimas 48h, Corumbá despencou para o quinto município no número de queimadas, reflexo dos combates realizados pela Operação Pantanal. Foram 45 focos identificados. Quem lidera agora é a cidade de Apuí, no Amazonas, com 121 focos.
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José Mendes: Por que que quando estava uma fumacinha no horizonte. Na verdade do outro lado do rio a galera já não foi apagar? Era muito visível. Impossível não ver. Queima meio ambiente, vai saúde da população, vai dinheiro, e vira esse transtorno.
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