Da Redação em 12 de Fevereiro de 2025
Wagner Guimarães/Alems
Deputado Neno Razuk afirmou que não irá ceder a pressões
Inicialmente, a ideia era de proibir a pesca de 29 espécies, mas, no início do mês, por conta da polêmica, o deputado alterou para 12 espécies por um período de cinco anos. O projeto tem dividido opiniões entre ambientalistas, pescadores e empresários do setor. Neno Razuk afirmou que não irá ceder a pressões e permanecerá em defesa do meio ambiente.
“Sou a favor do debate sobre a proibição da pesca, dos prejuízos das PCHs ao meio ambiente e dos venenos utilizados nas lavouras que prejudicam os rios. Fizeram um abaixo-assinado, que não mostrou o que o projeto representa. Infelizmente, estão manipulando com o intuito de denegrir e destruir o projeto. O mundo vem preservando e, aqui no Estado, por interesses de alguns, poderemos regredir e destruir nossos rios”, disse Neno.
A proposta gerou forte oposição de alguns setores, os quais argumentam que a medida impacta diretamente a economia e compromete o sustento de muitas famílias. Zeca do PT e Gleice Jane (PT) são a favor da retirada do projeto e a ampliação do debate.
João Henrique (PL) defendeu oportunidades para que os ribeirinhos e pescadores artesanais possam se profissionalizar e ter uma renda maior. “Eles poderão ser guias de turismo, e trabalhar de forma que preserve o rio, assim como foi feito no Estado de Mato Grosso”.
O presidente da ALEMS, Gerson Claro (PP), confirmou a realização de audiência pública, no próximo dia 21, a partir das 13h, no Plenário Deputado Júlio Maia. “Vamos debater com todos os atores envolvidos e buscar um consenso. Irá valer o poder da democracia. A Comissão Permanente de Meio Ambiente já está convocando as instituições de pesquisa, associações, profissionais da pesca e o trade turístico”, disse o presidente.
Com informações da Agência de Notícias da Alems.
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