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Por causa da cheia, Agesul mantém suspenso tráfego para veículos pesados na Estrada Parque

Portal de Notícias do Governo de MS em 28 de Março de 2018

Edemir Rodrigues/Governo do Estado

Ponte nº 4, na MS-184, sofreu deslocamento com a força das águas da cheia; passagem liberada apenas para veículos pequenos

A Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) lançou alerta sobre as condições de tráfego na MS-184, conhecida como Estrada Parque, no Pantanal de Corumbá, com possibilidade de interrupção da via caso os caminhões com bois ou outras cargas continuem trafegando na mesma, não respeitando orientação para acessar a região pelo desvio que compreende trechos da BR-262, MS-432 (distrito de Albuquerque) e MS-228.

O chefe da residência da Agesul em Corumbá, Luiz Mário Anache, informa que o tráfego na MS-184 está autorizado apenas para veículos pequenos (caminhonetes e de passeio), devido aos estragos causados pela cheia com a chegada das águas dos rios Aquidauana e Miranda, há cerca de duas semanas. Uma das pontes (de vazão) de madeira, a nº 4, está avariada, e a água corrente sobre a estrada afetou a pista, principalmente em trechos sem cascalho.

O técnico da Agesul explica que a passagem de caminhões vai agravar a situação, que já é crítica em alguns trechos com o surgimento de bitolas e buracos. Na altura da porteira de entrada da fazenda São Bento, dois veículos pesados e não carregados ficaram retidos em atoleiros e a tendência é a interrupção da pista caso permaneça o tráfego de caminhões. “Trechos de cascalhos também foram lavados pela água e não suportarão essa pressão”, disse.

Divulgação

Pantaneiros ainda enfrentam a cheia na região da Nhecolândia

Risco de isolamento

O empresário João Venturini Junior, que trabalha com turismo na Estrada Parque, teme pela interdição da MS-184. “Se não houver consciência desses caminhoneiros, vamos ficar sem estrada e isolados aqui, com prejuízos para todos”, pondera. “A água começa a baixar, mas as condições da estrada não permitem tráfego pesado, e se há uma orientação da Agesul para que os caminhões usem o desvio pela MS-432, deve ser respeitada”, cobra ele.

No dia 16 de março, a Agesul decidiu suspender o tráfego de caminhões na MS-184 com a chegada das águas do último transbordamento dos rios Aquidauana e Miranda, que cobriram parcialmente a estrada. A Agência orientou os caminhoneiros a usarem o desvio pela MS-432 (entrada pela BR-262, 10 km após a ponte sobre o rio Paraguai) até a MS-228, que se interliga à MS-184 na região conhecida como Curva do Leque. A medida continua em vigor.

Fluxo de turistas

Com a aproximação do feriado da Semana Santa, o Governo do Estado realiza há uma semana serviços de raspagem para manutenção da pista da MS-184, no trecho entre o entroncamento com a BR-262 e MS-228, para atender, em especial, o acesso de veículos pequenos às fazendas e o fluxo de turistas, que deve aumentar neste fim de semana às pousadas e pesqueiros. A manutenção é importante para impedir também maiores danos à estrada, segundo a Agesul.

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