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Cheia do rio Miranda chega ao Pantanal e água já cobre parte da Estrada Parque

Portal de Notícias do Governo de MS em 16 de Março de 2018

Divulgação/Agesul

Em alguns trechos da Estrada Parque, a água já está transpondo a pista

A Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) orienta os condutores de veículos pesados a evitarem trafegar pela rodovia MS-184, conhecida como Estrada Parque, no Pantanal de Corumbá. A água da chuva que provocou a cheia dos rios Aquidauana d Miranda, no final de fevereiro, chegou à região e em alguns trechos a água está transpondo a pista. A previsão é de que nos próximos dias a rodovia esteja com lâmina d’água de 25 a 30 centímetros.

O fenômeno natural que já faz parte da rotina dos pantaneiros, não está prejudicando a passagem apenas de veículos de pequeno porte. A MS-184 é utilizada para o transporte de gado e também pelos turistas que se dirigem às pousadas instaladas na região da Estrada Parque. A Agesul recomenda que os condutores de carros pesados peguem a rodovia MS-432, que dá acesso ao Distrito de Albuquerque (acesso pela BR-262, 10 km após a ponte sobre o Rio Paraguai), retornando à Estrada Parque pela MS-228. Nesse caso, é necessário utilizar o serviço de balsa no Porto da Manga.

A Agesul informou que a passagem de veículos com gado ou outro tipo de carga no trecho da MS-184 invadido pela água pode comprometer o solo encharcado e acelerar danos na pista, que podem leva-la a ser interditada. A agência também pede precaução aos motoristas para que trafeguem com baixa velocidade na ponte de vazão nº 4, que sofreu avaria por força da correnteza, evitando também deslizamentos na estrada, com riscos de perder o controle do veículo e sair fora do eixo da travessia de madeira.

A Estrada Parque é uma das principais rodovias utilizadas pelos turistas e para o transporte de gado. Por isso, o Governo do Estado, por meio da Agesul, mantém acompanhamento permanente e vem realizando a manutenção constante das pontes e realizando o cascalhamento nos locais onde há necessidade.

Essa ação do Governo têm garantido aos pantaneiros a retirada do gado da parte baixa do Pantanal, que já começa a enfrentar cheia atípica, por conta do excesso de chuva registrado no Estado no final do ano passado e início deste. Com recursos do Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário (Fundersul), o Estado investiu R$ 1,5 bilhão na recuperação de cinco mil km de estradas e pontes em três anos, garantindo infraestrutura para escoamento da produção agropecuária e, em especial, o atendimento aos pantaneiros. Na planície, acessos em implantação cortam o centro do Pantanal e interligam as regiões de Coxim, Rio Verde, Aquidauana, Corumbá e Porto Murtinho.

Os fazendeiros e empresários de turismo da região esperam uma segunda cheia, a do rio Paraguai, que corta a MS-228 no Porto da Manga, entre maio e junho. O transbordamento do rio, no entanto, deve ocorrer até o fim deste mês e, dependendo da intensidade, pode deixar a estrada submersa e, às vezes, interditada. A quantidade de camalotes encobrindo o leito do Paraguai é indicativo de que o seu nível sobe ao receber águas dos afluentes Taquari e Negro. Assista ao vídeo.

 

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