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Ainda sem chuva e altas temperaturas, bombeiros e brigadistas se desdobram para combater focos de calor

Portal de Notícias do Governo de MS em 27 de Setembro de 2021

Divulgação/Bombeiros

Equipes combatendo os focos no Paraguai Mirim

Os últimos dias de setembro serão marcados pelo ar seco e calor intenso em Mato Grosso do Sul. O Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec) estima possibilidade de pancadas fracas e isoladas de chuva para o Estado,  especialmente para as regiões centro-norte, leste e nordeste neste início da semana. 

Com isso, as queimadas continuam no Pantanal. A Operação Hefesto, que completa 84 dias de combate e prevenção aos incêndios florestais, envolvendo pelo menos 600 bombeiros, recebeu o reforço de mais 100 homens e duas aeronaves que lançam água sobre as chamas, totalizando agora cinco equipamentos de combate aéreo operando na base de Corumbá.

No domingo (26), a operação enfrentou várias situações extremas de fogo com 173 homens na linha de frente, 17 veículos e 707 equipamentos diversos. No comando da Hefesto até o dia 09 de outubro, o tenente-coronel Vandner Valdivino Meirelles relatou momentos de tensão e também de emoções nos combates realizados nas últimas 48 horas.

Divulgação/Bombeiros

Outro foco de queimada podia ser visto da avenida Rio Branco, que liga Corumbá a Ladário

No sábado, uma extensa linha de fogo surgiu na região do Bracinho, margeando o rio Paraguai, ao Norte de Ladário. O incêndio foi controlado no domingo por 30 bombeiros, que caminharam mais de uma hora em meio à vegetação para chegar aos pontos de combate. 

“Passamos a noite de sábado para domingo no combate direto, não tivemos o apoio aéreo no domingo devido às condições de visibilidade por causa da fumaça, porém logramos êxito e mantivemos 25 bombeiros na região em trabalho de monitoramento”, adiantou o comandante.   

Outro incêndio debelado foi na escola Jatobazinho, margem do rio Paraguai, ao Norte de Corumbá, onde a chegada dos bombeiros, no sábado, foi providencial para impedir que o fogo atingisse a propriedade, que abriga 60 crianças das comunidades ribeirinhas em regime de internato. Durante combate ao fogo na Baía Vermelha (Serra do Amolar), um redemoinho surpreendeu os bombeiros e colocou a ação em risco devido a velocidade do fogo.

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