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Acadêmicos do Pantanal enalteceu os rios como bênçãos dos Deuses

Leonardo Cabral em 04 de Março de 2025

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

No abre-alas, a Acadêmicos do Pantanal mostrou o rio Nilo

Penúltima escola de samba a entrar na avenida General Rondon, nesta terça-feira (04), o Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos do Pantanal, enalteceu os rios espalhados por todo planeta como bênção dos Deuses no enredo: “Lá onde a terra se funde com a água, os rios renovam a vida a cada nascer de um novo dia”. 

Na comissão de frente, a agremiação mostrou as “Águas dos rios, como fonte da vida”, onde os 10 integrantes retrataram o recurso natural indispensável para a existência e sobrevivência dos seres humanos, animais e plantas.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Descalça, Gilda Rosa assumiu o posto após incidente com a porta-bandeira Lorrayne; importante foi levar o pavilhão da escola até o fim do desfile

O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, José Alencar e Lorrayne Aparecida, veio com a fantasia da nobreza do rio Pó, na Itália, porém, a porta-bandeira, que estava estreando, fraturou um dos pés durante evolução. O incidente ocorreu no trecho da avenida entre as ruas Quinze de Novembro e Sete de Setembro.

Mesmo sem avaliação oficial, ela foi substituída por Gilda Rosa, uma das dirigentes da agremiação e esposa do presidente Fernando Willian, que terminou o desfile descalça, levando o pavilhão da escola. Lorrayne foi encaminhada para atendimento médico.

Seguindo com a apresentação, no primeiro carro alegórico, o abre-alas, a Acadêmicos do Pantanal mostrou o rio Nilo, que fica no Egito. É um dos rios mais extensos do mundo, atravessa o norte da África e é profundamente marcado por sua história antiga.

Nas alas, os peixes de água doce; o rio Danúbio, que fica na Alemanha, ocupando a segunda posição em termos de comprimento, ficando atrás apenas do rio Volga, que foi mostrado na terceira ala.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Escola retratou os rios pelo mundo durante a passagem peça avenida

Outro carro alegórico representou o sagrado rio Ganges, na Índia, que para as populações que vivem em suas margens, não é apenas fonte de água, mas também tem profundo significado cultural e religioso.

Durante todo o desfile, a agremiação “inundou” a avenida, fazendo menção aos principais rios do mundo, mostrando de fato, a importância que eles têm, retratando não só suas águas correntes, mas o que significam, para cada localidade, dos alimentos à religiosidade.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Rainha Letícia Rorras mostrou muito sincronismo com a bateria

A bateria da Acadêmicos, comandada pelo mestre Vinicius, ditou o ritmo da agremiação, com os ritmistas, que representaram o soberbo rio Grande, um dos rios de maior extensão na América do Norte, funcionando como um limite natural entre os Estados Unidos e o México, sendo conhecido como rio Bravo do Norte. O rio tornou-se o caminho preferido para imigrantes ilegais, superando o deserto.

À frente da bateria, a Rainha Letícia Rorras, que representou o imponente rio Mississipi, também nos Estados Unidos. Com muito samba no pé e sincronismo com os ritmistas, ela esbanjou simpatia.

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Galeria: Acadêmicos do Pantanal - 2025

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