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IML confirma que corpo é do piloto Gustavo Carneiro; família ainda decide onde será sepultamento

Jornal Extra em 26 de Novembro de 2021

Reprodução/Redes Sociais

Gustavo Carneiro tinha 27 anos

O corpo encontrado em alto mar, em Paraty, na Costa Verde fluminense, na tarde de quinta-feira por uma equipe da Força Aérea Brasileira (FAB), é do piloto Gustavo Calçado Carneiro, de 27 anos. A confirmação é do Instituto Médico Legal (IML) de Campo Grande, na Zona Norte do Rio, após os familiares fazerem o reconhecimento do corpo.

Gustavo é uma das três pessoas que embarcaram no avião bimotor que caiu entre Rio e São Paulo, na noite da última quarta-feira. Mais cedo, a Polícia Civil não havia conseguido identificar o corpo após exame de papiloscopia. A mãe e o irmão vieram de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, durante a madrugada.

Além de Gustavo, estavam no avião José Porfírio de Brito Júnior, de 20, e um empresário. O bimotor saiu do Aeroporto de Jacarepaguá, na manhã de quarta, seguiu para Campinas, e retornaria à capital fluminense às 18h30. No entanto, segundo familiares do copiloto, a viagem atrasou a a decolagem só aconteceu as 20h30 (horário de Brasília). Pouco depois das 21h, a mãe de rapaz, que acompanhava o trajeto, diz que perdeu contato do rastreio.

Horas após a queda, a FAB encontrou o corpo de Gustavo já em mar aberto em Paraty. O corpo foi levado para a Base Aérea de Santa Cruz (BASC) e posteriormente para o IML de Campo Grande (RJ), onde passou por exame de necropsia e papiloscopia.

O irmão mais novo de Gustavo afirmou ao O Globo que a família ainda não sabe onde o corpo será sepultado. "Infelizmente essa era uma notícia que não queríamos receber. Mas é meu irmão. Não sabemos ainda onde será o enterro. Lá (em Corumbá) é uma cidade muito pequena, todo mundo conhecido e temos parentes, amigos, muitos professores dele que querem dar o último adeus",  disse o universitário Guilherme Calçado Carneiro, de 21. "Sonhos foram interrompidos", completou o rapaz.

Antes do reconhecimento do corpo, a mãe do piloto afirmou que o jovem perdeu o pai há pouco tempo por covid-19 e que estava muito triste. "Ele (Gustavo) é tudo que tenho", desabafou Leila Reis Calçado.