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Polícia Civil e Sanesul descobrem esquema clandestino de abastecimento de água em Corumbá

Ricardo Albertoni em 24 de Março de 2025

Reprodução

Bomba com capacidade de sucção de 2,4 m³/h foi encontrada em uma área de mata

Uma ação conjunta da Polícia Civil e da Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul) identificou, nesta segunda-feira, 24, esquema de furto de água que abastecia cerca de 40 residências, não cadastradas na rede da concessionária, em uma alameda, na parte alta de Corumbá. 

De acordo com o gerente regional da Sanesul no município, Diogo Fernandes Gaeta, a irregularidade foi descoberta após denúncia anônima. "Solicitamos apoio da Polícia Civil, que enviou ao local dois agentes e dois peritos", afirmou.

Boletim de ocorrências ao qual o Diário Corumbaense teve acesso relata que no terreno, uma bomba com capacidade de sucção de 2,4 m³/h retirava água da rede de distribuição da Sanesul e a redistribuía ilegalmente para os imóveis. O equipamento estava instalado em uma área de mata na alameda.

Foto enviada ao Diário Corumbaense

Segundo a Sanesul, ligação clandestina abastecia cerca de 40 residências

A perícia confirmou o furto de água e notificou alguns moradores. A estimativa da Sanesul é que o esquema desviava aproximadamente 403 mil litros de água por semana.

A empresa reforçou que disponibiliza um canal para denúncias pelo telefone 0800 067 6010 e garantiu que a identidade dos denunciantes é mantida em sigilo.

À reportagem, o gerente regional afirmou que a concessionária de água e esgoto continuará combatendo furtos e destacou que a prática compromete o sistema de abastecimento, gerando prejuízos à população.

"É importante que a população denuncie esse tipo de prática. As fraudes comprometem todo o sistema de abastecimento do município, aumentam substancialmente as perdas e geram inúmeros transtornos. O furto de água acarreta vazamentos, baixa pressão na rede de distribuição e até mesmo contaminação do sistema", disse Gaeta. Ele ressaltou que moradores das proximidades ficaram sem água, uma vez que a bomba succionava clandestinamente o recurso da rede de distribuição.

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