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IMOL libera corpo de turista morto após acidente em Porto Índio

Rosana Nunes e Leonardo Cabral em 04 de Setembro de 2024

Divulgação/Corpo de Bombeiros Militar

Vítima ferida e o piloteiro foram resgatados e trazidos para Corumbá por helicóptero da PRF

O corpo de Mauro Roberto Piovezan, de 65 anos, vai ser levado para Curitiba/Paraná, nesta quarta-feira (04). Ele integrava um grupo de turistas que veio pescar no Pantanal e morreu ontem (03), após o barco em que estava bater em uma pedra e virar. O corpo foi trazido para Corumbá na madrugada de hoje e já foi liberado pelo IMOL (Instituto de Medicina e Odontologia Legal).

O acidente ocorreu na região de Porto Índio, um destacamento do Exército, na Serra do Amolar, que é um ponto de ligação entre o rio Paraguai e a baía da Gaíva. 

Além de Mauro Piovezan, estavam no barco outro turista, de 70 anos e o guia de pesca. Militares do Exército prestaram os primeiros socorros. O turista que faleceu, foi retirado da água em parada cardiorrespiratória. Foi usado um desfibrilador e feitas manobras de reanimação, mas ele não resistiu.

Para fazer o resgate da vítima ferida, um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF), deu apoio ao Corpo de Bombeiros Militar, que foi acionado logo depois que o acidente ocorreu, por volta das 11h. Já em Corumbá, ele foi levado para o pronto-socorro municipal, estava consciente, orientado, com cortes no nariz, boca, na axila do braço direito e ainda suspeita de fratura no tórax, além de escoriações. O piloteiro, que não sofreu ferimentos, ficou em estado de choque e também veio na aeronave. 

O boletim de ocorrência 4273/2024, registrado pela empresa de turismo e ao qual o Diário Corumbaense teve acesso, informa que os dois turistas e o guia retornavam ao barco-hotel para o almoço e em determinado trecho, onde o canal do rio Paraguai está muito baixo, a embarcação de pequeno porte acabou batendo em uma pedra e virou. 

A região onde ocorreu o acidente, via rio Paraguai, fica cerca de 300 km de distância de Corumbá. 

O caso foi registrado na 1ª Delegacia de Polícia Civil como "morte decorrente de fato atípico". 

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