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Iagro prorroga vacinação contra febre aftosa no Planalto; Pantanal não teve alteração

Portal de Notícias de MS em 29 de Novembro de 2022

Divulgação

Esta é a última imunização do gado antes do pedido de área livre de aftosa sem vacinação

Prorrogada a campanha de vacinação contra a febre aftosa em Mato Grosso do Sul, etapa novembro 2022, para as propriedades rurais da região do Planalto, conforme Portaria publicada hoje no Diário Oficial de MS.

O prazo final para o produtor comunicar a vacinação no sistema da Iagro também será prorrogado, ficando estendido até o dia 31 de dezembro para o Planalto.

- Nova data limite para vacinação: 15/12/2022.

- Nova data limite para registro: 31/12/2002.

A etapa do Pantanal não foi alterada (vacina todo o rebanho até dia 15 de dezembro e registra até 31 de dezembro).

A previsão da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegeta - Iagro é de que sejam imunizadas 15,5 milhões de cabeças entre animais do Planalto e Pantanal, se considerarmos os nascimentos registrados na etapa.

O diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold, destaca mais uma vez o empenho e comprometimento dos produtores rurais, em manter o estado livre da febre aftosa, haja vista o índice de vacinação contra a febre aftosa que alcançou a marca de 99,73% de animais imunizados para a etapa de maio. No total, foram vacinados 11.722.450 animais, entre bovinos e bubalinos.

O PNEFA tem como objetivo principal “criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação, protegendo o patrimônio pecuário nacional e gerando o máximo de benefícios aos atores envolvidos e à sociedade brasileira”.

Área livre sem vacinação

De acordo com o superintendente da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Rogério Beretta, o Estado buscará no próximo ano o status de área livre de febre aftosa sem vacinação. "Para isso teremos que seguir todas as etapas previstas no PNEFA, entre elas a retirada da vacina da aftosa no rebanho", acrescentou.

Para realizar a transição de status sanitário, o Mato Grosso do Sul deve atender aos critérios definidos no Plano Estratégico, que está alinhado com as diretrizes do Código Terrestre da OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal).

Para o reconhecimento como zonas livres de febre aftosa sem vacinação, a OIE exige a suspensão da vacinação contra a febre aftosa e a proibição de ingresso de animais vacinados nos estados e regiões propostas por, pelo menos, 12 meses.

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