Rosana Nunes em 11 de Novembro de 2020
Reprodução/Facebook
Munir disse que continua com a campanha e que já está recorrendo da decisão do TRE
Em primeira instância, o Ministério Público Eleitoral pediu a impugnação do registro porque em 2012, Munir foi condenado a oito anos de inelegibilidade em processo de campanha eleitoral antecipada. Políticos nesta situação estariam inelegíveis para a data original do pleito, no primeiro domingo de outubro deste ano (04), mas foram beneficiados pelo adiamento da data em razão da pandemia do coronavírus (15 de novembro). O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) entendeu que o fim desse prazo não pode ser flexibilizado.
O MPE também questionou contratos empresariais de Munir, que estariam vigorando com a Prefeitura de Ladário. Para o Ministério Público, o candidato teria que ter rompido o contrato com a Prefeitura ou se afastado da empresa da qual é sócio, seis meses antes da eleição. O candidato apresentou defesa e os registros dele e do vice, Juliano Silva de Oliveira, foram deferidos com recurso pela Justiça Eleitoral de Corumbá.
No entanto, o MPE foi ao TRE e o recurso eleitoral foi julgado em sessão ordinária hoje. Por maioria, e com voto de desempate do presidente, o Tribunal deu provimento ao recurso e reformou a sentença de primeira instância.
Como ainda cabe recurso, o candidato do MDB continua fazendo campanha e o nome dele vai constar na urna eletrônica no dia da votação. Em live, nesta tarde, Munir disse que já "esperava" a decisão e que está recorrendo à instância superior.
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