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Suspeito de envolvimento na morte de comerciante tem prisão decretada

Rosana Nunes e Leonardo Cabral em 13 de Julho de 2020

Reprodução/Facebook

A comerciante Liane Arruda, morta aos 51 anos

Desde que o corpo da comerciante Liane Aparecida de Arruda, de 51 anos, foi encontrado no domingo (12), há os mais variados comentários nas redes sociais sobre suspeitos do crime, com divulgação de fotos e nomes também nos grupos de WhatsApp.

Oficialmente, a Polícia Civil ainda não divulgou informações sobre o caso, mas entre as linhas de investigação estão latrocínio (roubo seguido de morte) e homicídio. O Diário Corumbaense apurou que um principal suspeito teve a prisão decretada, as equipes já fizeram buscas, mas ele está foragido. O nome dele não foi informado e a possível participação de outras pessoas no crime, também é investigada.  

Várias diligências estão sendo realizadas para localizar o foragido e esclarecer o crime. 

O crime

Liane estava amordaçada e com oito perfurações no pescoço, feitas possivelmente com um canivete ou objeto cortante similar. O corpo dela foi encontrado na manhã de domingo (12), após um funcionário estranhar a demora da comerciante em abrir o restaurante de sua propriedade, na esquina das ruas América e Major Gama. Ele chegou às 07h e depois de uma longa espera, foi até a casa da irmã da vítima. Com a ajuda de uma outra pessoa, eles conseguiram entrar na casa que fica anexa ao prédio do restaurante. 

Lá dentro, constataram que Liane não estava em seu quarto e ao verificarem o cômodo ao lado, a viram de bruços, morta. Ainda conforme os relatos, o dinheiro que estava no cofre da comerciante, em sua bolsa, e jóias, foram levados. Também havia envelopes de depósito bancário espalhados no quarto. 

O carro de Liane, um Volkswagen Fox, também foi levado, mas encontrado abandonado próximo a pista do Aeroporto Internacional de Corumbá. Os objetos encontrados no veículo, como garrafas de cerveja, o gabinete de computador (CPU) que armazenava imagens de câmaras de segurança do restaurante da vítima e um "pó branco", que pode ser entorpecente, serão periciados. A maçaneta da porta do lado do motorista também tinha vestígios de sangue.