Campo Grande News em 12 de Julho de 2019
Kisie Aionã/Campo Grande News
Reinaldo afirma que salário de convocados será 10% superior ao piso nacional
"O (professor) convocado, que é aquele que atua temporariamente, além de trabalhar por um ano e mais um, vai receber 10% acima do piso nacional (do magistério), uma coisa que 20 Estados nem dão conta de pagar”, destacou Reinaldo.
Hoje, os contratos dos temporários são firmados por dia letivo e pagos apenas nos meses em que há aulas. A proposta aprovada na Assembleia, segundo seus defensores, prevê também aos convocados benesses como 13º salário, férias proporcionais e estabilidade de até cinco meses para professoras gestantes, entre outros. Por outro lado, substitui o atual sistema de chamada dos docentes por processos seletivos simplificados com validade de 12 meses, prorrogável por igual período.
O governador disse entender as críticas de setores como a Fetems (Federação dos Trabalhadores na Educação de Mato Grosso do Sul), que apontam perdas salariais para os convocados, mas salientou que a medida, que dará mais transparência às convocações, também terá efeitos nas finanças em um momento em que a economia não mostra reação.
“O Brasil tinha perspectiva de crescer 3% neste ano e talvez chegue no fim do ano negativamente. Isso também faz as receitas dos Estados caírem. É hora de tomar atitude para não deixar de cumprir outras obrigações, como pagar salários em dia e fazer os investimentos necessários”, disse, apontando que Mato Grosso do Sul não só já paga o piso nacional do magistério para os servidores efetivos, como acresce 80% do valor nos salários. “E 20 Estados nem o piso pagam”.
“Entendo que ninguém gosta de perder nada, mas o momento impõe a necessidade de o Estado tomar atitude, e assim fizemos”, prosseguiu Reinaldo, segundo quem, até 2025, os professores concursados receberão 100% acima do piso nacional. “Tomamos uma atitude que vai permitir equilibrar melhor as finanças, garantir no fim do ano o 13º para todo mundo e que vamos continuar pagando em dia”, complementou.
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Helmut Martines da Silva: Nada melhor que "Um dia após o outro". Sou professor, sou sul-mato-grossense e sou brasileiro, infelizmente vejo com muita tristeza e indignação essa atitude por parte do governo estadual. Sabemos que o Orçamento deste ano, foi discutido e aprovado no ano passado. È claro se ocorrer “imprevistos”, cortes são necessários, isso é evidente; porém, há discrepâncias, pois algumas categorias receberão aumento e outros estão com super salários, e infelizmente a categoria responsável em “Educar” nossa sociedade, infelizmente é a mais in justiçada!!
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