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Homem é preso acusado de torturar e estuprar enteado de quatro anos

Acusado é professor de música na Capital

Midiamax em 05 de Novembro de 2012

André Luiz Ortiz, 33 anos, está preso desde a última quinta-feira, 1º de novembro, sob a acusação de ter torturado e violentado sexualmente seu enteado de apenas quatro anos. O acusado é professor de música em Campo Grande.

A denúncia relatando o caso chegou primeiro ao Conselho Tutelar da região central de Campo Grande e depois o caso foi encaminhado para Delegacia Especializada de Proteção a Criança e ao Adolescente (Depca).

Depois das evidências, foi encaminhado um pedido de prisão contra o agressor, que foi concedido pela Justiça. Na quinta-feira, o professor de música foi preso por policiais civis e encaminhado para uma cela provisória da Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos).

Reprodução/SBT MS

Menino chegou a ficar internado em estado grave; padrasto teria utilizado cabo de vassoura para violentar criança

Na manhã desta segunda-feira, 05 de novembro, o acusado foi transferido para a Depca. De acordo com a delegada Regina Márcia Rodrigues, ele foi indiciado pelos crimes de tortura e estupro de vulnerável. "Ainda vamos agravar a pena acrescentando o fato de a vítima ser menor de idade e também a gravidade das lesões provocadas", comentou a delegada ao Midiamax.

A informação do hospital é de que o menino já se encontra com quadro de saúde estável. Ele estava internado em estado grave na Santa Casa de Campo Grande desde o último dia 26. Ele estaria com costelas quebradas, a palma das mãos queimadas (foram colocadas em panela quente), deslocamento de traqueia (provavelmente provocado por violenta esganadura) e ainda um quadro de hepatite porque seu fígado foi atingido durante as agressões.

No ato de tortura, o padrasto teria utilizado um cabo de vassoura para introduzir no ânus da criança, o que provocou machucados internos no reto e ainda em órgãos. Uma das conselheiras tutelares que atendeu o caso inicialmente, que pediu para não ser identificada, disse que o caso chocou até quem está habituado a lidar com violência envolvendo crianças.

Sobre algum distúrbio mental, a delegada Regina Márcia alegou que a perversidade do autor é nítida e que ele não aparenta ter problemas mentais. "Tudo foi feito por pura maldade mesmo, já que ele sabia que a mulher tinha o sono pesado e então trancava o menino para cometer as torturas", disse a delegada.

Além do padrasto da criança, a mãe também está sendo investigada. "Em um momento ele disse para o médico que contou o segredo para alguém. Estamos investigando para saber se essa pessoa seria a própria mãe", concluiu a delegada.