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PF já prepara extradição de acusado de corrupção na Bolívia

Leonardo Cabral em 27 de Março de 2025

Reprodução

Extradição acusado deve ocorrer em até 30 dias

A Polícia Federal já organiza com as autoridades da Bolívia, a entrega do ex-diretor de Recursos Humanos da Prefeitura de Santa Cruz de la Sierra, Antonio Parada Vaca. O boliviano teve a extradição autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O estrangeiro está custodiado na Penitenciária da Gameleira 02, em Campo Grande, desde fevereiro de 2022. Foi transferido pouco menos de um mês após ter sido preso em Corumbá, na fronteira com a Bolívia. Na época, o motivo da transferência foi por “questões administrativas”.

A Polícia Federal informou ao Diário Corumbaense que ainda não há uma data para que Parada Vaca seja entregue às autoridades bolivianas, porém, a extradição deve ocorrer no prazo de 30 dias, “já que o trâmite depois do deferimento da extradição, é marcar data e horário de entrega do preso”. Todo o processo é coordenado em Brasília.

A prisão em Corumbá

Antonio Parada Vaca pediu refúgio ao Brasil e foi preso na própria sede da Polícia Federal de Corumbá, quando foi buscar um documento que havia solicitado. Ele já tinha sido incluído na difusão vermelha da Interpol e também foi expedido mandado de prisão pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil.

É ex-diretor de Recursos Humanos do Gabinete do Prefeito de Santa Cruz de la Sierra e o principal investigado no caso de contratação de funcionários fantasmas e compras ilícitas, gerando prejuízos à Prefeitura. O valor ultrapassaria US$ 1 milhão, segundo o Ministério Público da Bolívia. Ele e o irmão fugiram do País vizinho antes de serem convocados pelo Ministério Público, após o escândalo de corrupção.

Antonio Parada Vaca aos poucos foi assumindo cargos hierárquicos no município. Ele foi servidor público municipal por 16 anos e ocupou sete cargos. Seus três últimos cargos no município de Santa Cruz foram: secretário assessor, entre fevereiro e outubro de 2018; assessor B, entre novembro daquele ano até outubro de 2019; e finalmente assessor C, na Secretaria Municipal de Planejamento, até janeiro de 2020, com salário de 15.250 bolivianos (cerca de R$ 11,8 mil).

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