Leonardo Cabral em 09 de Abril de 2024
Anderson Gallo/ Diário Corumbaense
Vacinação segue disponível para a faixa etária de 10 a 14 anos
De acordo com Ana Maria Alexandrino Ribeiro de Brito, coordenadora do Programa Núcleo de Imunização de Corumbá, das 3.060 doses da Qdenga recebidas na 1ª remessa, o município aplicou 2.047, o que é um número baixo, já que a estimativa é imunizar cerca de 18 mil pessoas nessa faixa etária.
“Já era para ter terminado a primeira remessa. Precisamos que a população compareça para que possamos receber mais doses e, assim, vamos imunizando as pessoas dessas idades e também podemos aumentar a cobertura da faixa etária, conforme preconiza o Ministério da Saúde”, explicou Ana Maria Alexandrino ao Diário Corumbaense.
Ela ainda lembra aos pais ou responsáveis, que é importante levar crianças e adolescentes de 10 a 14 anos nas unidades de saúde para receber o imunizante.
“A vacina é segura, eficaz contra a infecção dos sorotipos da dengue evitando complicações como internação e até a morte. A vacina é uma importante aliada na prevenção de hospitalização. Vacinas salvam vidas e os pais precisam entender isso. Infelizmente depois de infectado pela dengue, o paciente vai ter que aguardar 6 meses para poder ser imunizado, é muito tempo. A gente pede aos pais que compareçam com seus filhos nas Unidades de Saúde. A Prefeitura tem UBS que funcionam de segunda a sexta-feira, e duas unidades em horários diferenciados (Breno de Medeiros e Lúcia Maria)”, pontuou a coordenadora do Programa Núcleo de Imunização.
Imunizados
A vacinação é considerada uma das principais e mais relevantes intervenções em saúde pública para a promoção da saúde, controle e eliminação de doenças imunopreveníveis.
Fazendo parte do grupo que já foi imunizado, Helena Moron Canhete, de 14 anos, procurou a vacina no início da campanha. A mãe, Pamela Moron, disse ao Diário Corumbaense, que não quis perder tempo e levou a filha para tomar a dose.
“Entendo que a imunização é muito importante, seja qual imunizante for, pois sabemos dos riscos, ainda mais por se tratar da vacina contra a dengue, que é uma doença que mata, mas boa parte da população não leva a sério a doença. Ter a minha filha imunizada é sinal de proteção e responsabilidade, pois com a dose, ajuda a diminuir o risco de infecção e o número de hospitalização”, disse Pamela. Ela ainda frisou que, “a Helena já contraiu dengue, ficou muito ruim, bastante debilitada, não precisou ser internada, mas dá um aperto só de pensar quando nossos filhos adoecem”.
O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses. A recomendação é que a vacinação seja iniciada pela administração de D1. As demais, para D2, serão enviadas posteriormente, considerando o intervalo recomendado de 3 meses entre as doses.
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