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Paro Cívico ganha reforço de outras regiões da Bolívia; fronteira fechada entra no 17º dia

Leonardo Cabral em 07 de Novembro de 2022

Diário Corumbaense

Fronteira entra no 17/ dia fechada

A fronteira entre a Bolívia e Corumbá completa nesta segunda-feira, 07 de novembro, 17 dias fechada. A medida, que se estendia apenas para o departamento de Santa Cruz, agora ganha força com o apoio desde hoje, de outros comitês cívicos de departamentos e regiões da Bolívia, que se uniram para exigir a realização do Censo Demográfico até 2023 e não 2024 como anunciou o governo federal. 

Com o 17° dia de greve, a mobilização se encaminha para ser uma das maiores desde os “21 dias de Paro”, como ficou conhecida a manifestação que acabou na queda do presidente Evo Morales em 2019. Na linha internacional que divide os dois países, montes de terra, cavaletes, pedaços de pau e bandeiras da Bolívia e Santa Cruz impedem o tráfego de veículos. Apenas é permitido cruzar a linha internacional a pé ou ambulâncias e veículos com pacientes que necessitem de atendimento médico em Corumbá.

Somando à greve

O reforço ao Paro Cívico foi anunciado no dia 03 de novembro, quando as diretorias de oito Comitês Cívicos bolivianos decidiram aderir à greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira. Apenas Cochabamba optou pela greve parcial, conforme o vice-presidente do Comitê Cívico, Édgar Herrera.

O vice-presidente do Comitê Cívico de Tarija, Roberto Márquez, comentou que eles exigem o Censo, porque assim poderão conhecer o percentual de pobreza que há no departamento, entre outros indicadores sociais. 

Na tarde de domingo (06), o Comitê de Mobilização dos Interesses de Tarija confirmou que a medida será acompanhada de bloqueios de estradas.

Além do fechamento da fronteira entre a Bolívia e Corumbá, há pontos de bloqueios na estrada Bioceânica, que faz o acesso terrestre entre o país andino e o Brasil. 

Com informações da Unitel. 

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