Fonte: Assessoria de Comunicação da PMC em 30 de Setembro de 2021
Renê Marcio Carneiro/PMC
Nova sede tem capacidade de acolher até 23 crianças e adolescentes
“Felizmente conseguimos entregar, depois de três anos, essa obra. Temos a certeza que as crianças estarão bem assistidas, com profissionais de qualidade e em um lugar feito para eles. Tomara Deus que em breve tenhamos essa casa vazia, não construímos esse espaço para encher de crianças e adolescentes. Construímos para quando alguém precisar, ter esse serviço de acolhimento como um lar. Hoje, somos as famílias dessas crianças, que olhemos por elas e que tenham nosso carinho. Elas estão aqui porque os pais estão impossibilitados de cumprirem suas funções de proteção”, disse o prefeito Marcelo Iunes durante ato de entrega.
Renê Marcio Carneiro/PMC
Prefeito destacou a importância da assistência a crianças e adolescentes que precisam de moradia transitória
O chefe do Executivo corumbaense destacou que é obrigação do Poder Público “fazer o máximo possível para aqueles que precisam” e que o apoio de “parceiros e empresários” é sempre bem vindo para o Município “avançar cada vez mais nas causas sociais”. O prefeito também agradeceu o apoio da Câmara Municipal, servidores e também do juiz de Direito, Mauricio Cleber Miglioranzi Santos, que é “sempre sensível às causas da nossa cidade e teve grande sensibilidade num momento como este”.
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“Se tem uma causa que vale a pena a gente divulgar, a gente apoiar é a causa da infância e da adolescência”, disse juiz
A secretária municipal de Assistência Social e Cidadania, Amanda Balancieri Iunes, contou que desde que assumiu a pasta, em janeiro deste ano, passou a trabalhar diretamente para a conclusão e entrega da Casa de Acolhimento, mas ela acompanhou o projeto desde 2018, quando foi proposta a construção com recursos do Fundo Municipal de Investimentos Sociais (FMIS).
“Em 2018 o projeto foi proposto justificando as instalações para que tivéssemos uma estrutura que aproximasse cada vez mais de um lar. Nossos prédios, até pelas características históricas, não se adaptavam muito bem. Logo que assumi a Secretaria, no começo do ano, vimos as pendências e buscamos as soluções. Agradeço ao nosso vice, Dirceu Miguéis, que também nos auxiliou em questões operacionais. Agradeço também ao apoio da promotora Justiça Ana Rachel Borges de Figueiredo Nina que que nos recebeu para que pudéssemos alinhar a situação para que ficássemos com uma só Casa de Acolhimento”, disse Amanda. Ela também agradeceu ao Exército pelo apoio na mudança para a nova sede.
Amanda Balancieri afirmou que a meta do Município é não ter crianças em Casa de Acolhimento, mas havendo a necessidade é preciso estar preparado e com um ambiente que se apresente como um lar para estas crianças e adolescentes. “Sempre prezamos pela humanização em nossa gestão, e nossa equipe aqui faz muito bem esse serviço. Só tenho a agradecer e para o que precisar estamos à disposição”, disse a secretária de Assistência Social informando que a Casa de Acolhimento Adiles de Figueiredo Ribeiro tem capacidade de acolher até 23 crianças e adolescentes, com uma rotina que envolve orientação, apoio às atividades comuns da vida diária, refeições, higiene, lazer, repouso e acompanhamento escolar.
O impacto do abandono ou do afastamento do convívio familiar pode ser minimizado se as condições de atendimento no serviço de acolhimento propiciarem experiências reparadoras às crianças e aos adolescentes, destacou a titular da Secretaria de Assistência Social.
O juiz de Direito Mauricio Cleber Miglioranzi Santos acompanhou a solenidade e disse que exerce a judicatura em Corumbá desde 2014 e, anteriormente a isso, “tive a oportunidade também de atuar nessa vara que tem competência para tratar da infância e adolescência” cuidando destes jovens que estão afastados das suas famílias por medida de proteção da Justiça. “Se tem uma causa que vale a pena a gente divulgar, a gente apoiar é a causa da infância e da adolescência”, afirmou o magistrado.Capacidade da nova estrutura
Renê Marcio Carneiro/PMC
Brinquedoteca, doada pelo Rotary Club, é um dos espaços da Casa de Acolhimento
Dotada de equipe técnica de referência multiprofissional, com a responsabilidade de promover o fortalecimento, a emancipação e a inclusão social das famílias das crianças e adolescentes acolhidos às demais políticas públicas.
A história
O abrigo Adiles de Figueiredo Ribeiro iniciou as atividades em 30 de dezembro de 1996, para acolher crianças e adolescentes afastados judicialmente do convívio familiar. O nome foi uma homenagem à professora Adiles, cidadã que se destacou por seu trabalho social na área da infância e juventude do município.
Em consonância às normatizações do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e da Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, aprovada pela Resolução do CNAS Nº 109 de 11 de novembro de 2009, por meio do Decreto Municipal Nº 802, de 22 de junho de 2010, alterou a denominação do Abrigo “Adiles de Figueiredo Ribeiro” para Casa de Acolhimento Institucional ”Adiles de Figueiredo Ribeiro”.
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