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Focos de queimadas persistem; força-tarefa atua em diferentes regiões do Pantanal

Leonardo Cabral em 08 de Setembro de 2021

Divulgação/ Prevfogo

Fogo se alastra e equipes estão em diferentes locais

Os focos de queimadas seguem consumindo vegetação no Pantanal de Corumbá. Os trabalhos de monitoramento e combate ao fogo são feitos por equipes do Prevfogo, Bombeiros e militares do Exército, que atuam na linha de frente das ações desencadeadas para conter o avanço das chamas em diferentes regiões. Aeronaves são utilizadas para lançamento de água, dependendo das condições do tempo.

Na terça-feira, 07 de setembro, houve deslocamento da aeronave Cessna com mais equipes e equipamentos para Forte de Coimbra. Além disso, foi deslocada também por terra, equipe com viatura específica para combate a incêndio em vegetação de grande proporção nessa área. 

O incêndio tomou grandes proporções devido ao clima, com baixa umidade relativa do ar, temperatura em torno de 40ºC e rajadas de vento de até 54 km/h. O combate seguiu pela madrugada para evitar que as chamas chegassem às casas de moradores na vila civil e militar do Forte, que não correm mais riscos, pois o fogo tomou outra direção.

Também houve remanejamento de mais militares na área do Paraguai Mirim e Paiaguás em apoio às equipes em terra; na região do Nabileque, próximo ao Forte Coimbra e iniciado combate ao incêndio no Rabicho.

Foto enviada ao Diário Corumbaense

Incêndio em Forte de Coimbra continua sendo combatido, mas já não ameaça casas de moradores

No Paraguai Mirim e Paiaguás, os focos aumentaram por conta das fortes rajadas de vento. Foram remanejados mais 10 militares para a região do Paraguai Mirim, com viaturas e equipamentos, para auxiliar a equipe que já se encontrava em solo, e também realizados seis lançamentos de água com as aeronaves Air Tractor.

Porém, os voos foram suspensos no período vespertino, devido às rajadas de vento. A área do Paiaguás, próximo a Colônia São Domingos, também recebeu o apoio de mais militares, uma viatura e equipamentos.

Na região da Nhecolândia (na área da Curva do Leque) o foco foi extinto, e a GCIF (Guarnição de Combate a Incêndio Florestal) foi remanejada para auxiliar nas áreas mais afetadas do Pantanal. O monitoramento de todas as sub-regiões do Pantanal continua via satélite. 

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostram que Corumbá em 2021 registrou 1.289 focos de calor. Desse total, 130 foram nesses primeiros oito dias de agosto. Nas últimas 48h, a cidade pantaneira contabilizou 68 focos de calor. 

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