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Bolívia deve fechar as fronteiras com o Brasil por sete dias, informa Sedes

Leonardo Cabral em 31 de Março de 2021

Leonardo Cabral/ Diário Corumbaense

Fechamento já é certo, segundo autoridade da saúde; anúncio deve sair nas próximas horas

Pelo período de sete dias, a fronteira das cidades de Puerto Quijarro e Puerto Suárez, com Corumbá, do lado brasileiro, deve ficar fechada. Foi o que anunciou o gerente de Epidemiologia do Serviço Departamental de Saúde (Sede) de Santa Cruz, Carlos Hurtado. A medida já vinha sendo estudada e só falta ser oficializada em meio à ameaça de entrada do nova variante da covid-19 detectada no Brasil, P.1.

Hurtado afirmou que as autoridades nacionais já tomaram a decisão, mas ainda haverá uma reunião do gabinete ministerial anti Covid-19, marcada ainda para esta quarta-feira.

Dessa forma, seria atendida a solicitação do Governo de Santa Cruz e do setor de saúde, que pediu o fechamento para evitar o colapso de hospitais e unidades de saúde, devido à nova cepa brasileira, que é muito mais contagiosa.

Carlos Hurtado informou que nos últimos sete dias, 5 mil pessoas foram vacinadas e a premissa é interromper a cadeia de transmissão do vírus. “Prometemos, como autoridades sanitárias, que ninguém ficaria sem vacinação. É o que estamos fazendo em Puerto Quijarro, Puerto Suárez, Carmen Rivero Torrez e San Matías”, explicou se referindo ao feito inédito, já que apenas a Bolívia determinou a vacinação de 100% da população que vive na fronteira. “Nenhum outro país fez, apenas nós”, completou.

Santa Cruz de La Sierra

O anúncio é feito em um contexto em que a prefeita interina de Santa Cruz de la Sierra, Angélica Sosa, pediu ao governador Rubén Costas uma reunião de emergência, dado o perigo da entrada da nova cepa do vírus. 

O secretário interino do Governo de Santa Cruz, Marcelo Ríos, disse que ainda não há a confirmação de que a cepa está circulando no departamento de Santa Cruz, distante mais de 600 quilômetros da fronteira com Corumbá. 

O governo central aguarda o fornecimento de vacinas. São 428 mil doses disponíveis para o país, incluindo imunizantes da AstraZeneca e da Sinopharm. Com informações do jornal El Deber. 

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