Campo Grande News em 08 de Fevereiro de 2021
A decisão pegou de surpresa a comunidade acadêmica da UFGD. Mirlene ocupava o posto desde junho de 2019, quando venceu o mandato da última reitora eleita da universidade, Liane Calarge.
Naquele mês, o governo federal ignorou a lista tríplice elaborada após eleição interna na UFGD e colocou Mirlene como reitora temporária.
O então ministro da Educação, Abraham Weintraub, alegou que a lista tríplice estava subjudice devido à ação movida pelo MPF (Ministério Público Federal) contra as regras da eleição.
A medida causou revolta entre professores, administrativos e estudantes. Mirlene Damazio foi alvo de vários protestos e chegou a chamar a Guarda Municipal e a Polícia Militar para impedir as manifestações.
Desde então, o reitor eleito Etienne Biasotto trava batalha na Justiça para conseguir tomar posse. A decisão de primeira instância foi pela legalidade da eleição e da lista tríplice. No fim de novembro do ano passado, o desembargador Nery da Costa Junior, do TRF3 (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região, determinou providências imediatas para envio ao Ministério da Educação da lista tríplice para reitor da universidade.
"Nós não estamos sendo ouvidos. O que fica é a versão dos antidemocráticos, que tentam induzir os órgãos ao erro. A gente tenta conversar com o MEC e é ignorado", relatou Biasotto em documento entregue ao ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
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