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Bolívia segue com fronteira fechada e no Esdras é feito controle migratório

Leonardo Cabral em 24 de Março de 2020

Diário Corumbaense

No Posto Esdras, militares do Exército, de máscaras, fazem o controle na madrugada e durante o dia agentes da PF, Força Nacional, PRF e PM ficam no local

Bolívia segue com a fronteira fechada nesta terça-feira, 24 de março. O grupo de bolivianos, que agora são 80, seguem na região de Arroyo Concepción, em um hotel, onde cumprem isolamento domiciliar. A maioria deles, saiu do Brasil, pela fronteira com Corumbá.

Do lado brasileiro, no Posto Esdras, militares do Exército Brasileiro têm permanecido durante a madrugada até às 08h da manhã. Logo depois, quem fica responsável pelo controle migratório são agentes da Polícia Federal e da Força Nacional.

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e policiais militares, também dão apoio à fiscalização, porém, a entrada de estrangeiros é um pouco mais restrita. Agentes dos órgãos de segurança os abordam e fazem uma "triagem" sobre o motivo do ingresso no país e dependendo da situação, a entrada é liberada.

Já caminhões de cargas têm acesso permitido. No Pátio da Receita Federal, caminhões de gás estão parados, mas têm o acesso liberado entre os dois países. A medida é cumprida nos dois lados da fronteira, para que não haja desabastecimento.

Na ponte da Amizade, que separa os dois países, militares bolivianos, do lado do posto de Controle Fronteiriço, liberam apenas o ingresso de bolivianos ou brasileiros que comprovem ter residência na região. Estudantes de medicina que estão fazendo internato nas cidades de Puerto Quijarro ou Puerto Suárez também têm acesso liberado.

A Bolívia segue em quarentena geral. Os bolivianos que chegam do Brasil ou qualquer lugar do mundo e tentam ingressar no país, pela fronteira de Corumbá, passam por procedimentos médicos obrigatórios. Profissionais da saúde ficam no Controle Fronteiriço, onde uma triagem é realizada e dependendo dos resultados, o ingresso é liberado. Mas antes de seguir viagem é recomendado que eles permaneçam em isolamento por até 14 dias, mesmo não apresentando nenhum sintoma.

Na fronteira, tanto do lado boliviano como do lado de Corumbá, não há casos confirmados da doença até agora. Porém, em Corumbá, a Secretaria de Saúde aguarda o resultado de exames de dois casos suspeitos.

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