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Evander defende Pacto Político e aponta três nomes "fortes" para candidatura a deputado

André Navarro em 27 de Abril de 2018

O vereador Evander Vendramini (Progressistas), em entrevista ao Diário Corumbaense, falou a respeito do momento político vivido em Corumbá e da possibilidade de formação de um Pacto Político que facilite a eleição de representantes do município às câmaras parlamentares do Estado e da União. Evander defende o pacto, afirma que dois nomes estão consolidados, mas acredita que o acordo deveria ter três candidatos a deputado estadual, entre os quais, ele próprio, que poderia representar um nome de consenso.

André Navarro

Para Evander, políticos e partidos precisam se atentar sobre a real possibilidade de eleger os seus candidatos

Consciente da necessidade de Corumbá se fazer representar na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal, e de sua posição privilegiada ao lado do prefeito Marcelo Iunes (PSDB), ele afirma que já aceitou o desafio de lutar para efetivar essa proposta. “Já há algum tempo a gente vem conversando sobre essa questão, de chamar a atenção da população de Corumbá e principalmente da classe política”, afirmou o presidente, complementando que, “nós precisamos ter representação principalmente em nível estadual, ter deputados estaduais”.

Evander alerta para o fato de que tanto os políticos quanto os partidos precisam se atentar sobre a real possibilidade de eleger os seus candidatos, isso para que não aconteça como em anos anteriores, quando um número exagerado de postulantes sem possibilidade de auferir votos suficientes para chegar ao parlamento se lançou, prejudicando aqueles que poderiam ter conquistado a vitória não fosse a pulverização dos votos. 

“O apelo é para que os partidos tenham autocrítica. Hoje nós estamos vendo aí que existem dois ou três candidatos potenciais, que são aqueles que têm densidade eleitoral, apoio político e possibilidade de bancar financeiramente essa campanha”, explicou. Ele lembrou que é necessário ter estrutura para fazer uma campanha de deputado, principalmente em um Estado grande como o Mato Grosso do Sul. 

“Nós não podemos ser hipócritas de achar que as campanhas são feitas só com palavras. Tem que ter estrutura, tem que buscar votos em outros municípios, tem gastos quando se desloca, com a contratação de cabos eleitorais em outros municípios, tem contratação de espaços para reuniões, os encargos sociais, isso tudo gera custos”, detalhou Evander, ao lembrar que a importância de eleger esses representantes é por causa dos recursos que eles podem carrear para o município.

Três nomes fortes 

Para Evander Vendramini, dois nomes já anunciados como pré-candidatos a deputado estadual têm chances reais e um terceiro ainda pode surgir dentro do Pacto Político por Corumbá. “Na minha visão, eu tenho a Bia como uma candidata forte porque ela tem o espólio do saudoso prefeito Ruiter, tem o apoio do prefeito Marcelo Iunes, é mulher e isso tem um apelo muito grande”, disse a respeito de Beatriz Cavassa de Oliveira (PSDB), pré-candidata que também conta com o apoio declarado do governador Reinaldo Azambuja. 

“Outro nome forte também é o do ex-prefeito Paulo Duarte, até porque foi prefeito, disputou a última eleição, já foi deputado estadual”, avaliou. Duarte é pré-candidato pelo MDB e deve compor a chapa encabeçada pelo ex-governador André Puccinelli, do seu partido. 

O presidente do Legislativo corumbaense defende ainda um terceiro nome que tem que ser tirado entre os pretensos candidatos restantes. Ele alerta, entretanto, que esse nome deve sair de um partido onde se observe o quociente eleitoral, de legenda baixa. “Tem candidaturas que vão precisar de 25, 30 mil votos. Mas algumas composições partidárias que vão se formar, talvez com 15 mil votos elejam um deputado”, analisou. 

Segundo Evander, esse terceiro nome não sairia necessariamente da Câmara, mas pode ser escolhido entre todos aqueles que desejam se candidatar e têm reais condições. Ele, pessoalmente, acredita na potencialidade da candidatura do vereador Domingos Albaneze (PV) que, não deve entrar na disputa por motivos pessoais, embora Evander acredite que até a data das convenções esse quadro possa se reverter. 

“Ele está no PV que não faria coligação com o PDT, PSDB, nem com o MDB, que têm deputados, faria parte de um bloco menor. Eu acho que esse terceiro nome teria que sair de um partido assim independente de estar na Câmara ou não. O Pacto, não é para a Câmara, o Pacto, não é para a Prefeitura, é para a cidade. As pessoas têm que ter humildade para saber se têm chance ou não de entrar para ganhar a disputa, não para servir de escada para os outros”, afirmou a este Diário

Perguntado a respeito da possibilidade de o nome dele representar um consenso na Câmara e de ele ser o candidato, Evander afirmou que “seria sim”, mas complementou: “eu não saio candidato se eu não tiver uma pesquisa que aponte densidade eleitoral e se não tiver apoio financeiro, apoio político de verdade e aceitação da população. É besteira sair sem reunir esses requisitos”, finalizou.

 

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