Coluna Ampla Visão, com Manoel Afonso em 18 de Dezembro de 2020
NANICO:
O
candidato Marcio Fernandes (MDB) não ouviu a opinião de que ‘poderia sair menor
das eleições’. Confiou no ‘prestígio’ do ex-governador Puccinelli com quem
percorreu a capital à bordo do Uninho
vermelho Ele obteve só 3,01% dos votos,
atrás de concorrentes estreantes e com estrutura partidária bem menor. Agora é
tchau!?
DELÍRIOS:
Alguns políticos que perderam o trem - sonham
em voltar à ‘estação de embarque’ em 2022. Gente estigmatizada e desconectada
insistindo em ignorar a nova realidade (virtual). A postura do leitor nesta
eleição mostrou: nada será como antes. Então é prudente que continuem em casa.
Mais saudável e evitará ‘efeitos colaterais’.
INTOCÁVEIS? Iguais a outras figuras públicas como os
artistas, os políticos também correm riscos pelo Covid-19. Os exemplos cruéis
mostram: cada caso é um caso, não há regra geral. Portanto antes de se pensar
nas eleições de 2022, o pessoal precisa repensar a conduta para preservar a
própria vida. Menos vaidade, ambição e mais juízo.
DESEMBARQUE:
Ah! Que arrependimento! Decididamente a deputada federal Rose Modesto (PSDB)
não gosta de Brasília. É outro mundo. O plano dela é fortalecer o seu futuro
partido – ‘Podemos’ – onde desembarcará na janela partidária para participar
das eleições de 2022. Mas a fritura dela na frigideira tucana prossegue.
DÚVIDAS:
Como serão as eleições estaduais em 2022?
Haverá espaço para que novos grupos políticos entrem na disputa? Quais
deputados estaduais poderão tentar uma vaga na Câmara Federal? Como estará a
relação do PSDB com o DEM até lá? O MDB seria coadjuvante apenas? Que
influência a sucessão presidencial terá no pleito estadual?
A
HISTÓRIA mostra que os candidatos presidenciais
alinhados à direita venceram as eleições em nosso Estado. No duelo entre Lula e
FHC venceu o sociólogo. As pesquisas mostram nosso eleitorado apoiando o
presidente Bolsonaro. Esse componente pode ter um peso significativo no cenário
– beneficiando talvez quem estiver alinhado com ele.
1-ASSEMBLEIA:
Dep. Lucas de Lima (SOL) é coautor com Neno Razuk de projeto contra abandono e
maltrato de animais; tem novas parcerias com 17 vereadores eleitos. Dep. Gerson
Claro (PP): pede melhorias no trânsito de Aparecida do Tabuado, Itaquiraí,
Paranaíba e reforma em 5 escolas de cidades interioranas. Dep. Lídio Lopes
(Patri) tem projeto para substituição do IGP-M pelo PCA nos contratos de
consumo no MS.
A
COLUNA completando 20 anos no ar em 25 sites e
jornais da capital e em todas regiões do
interior, sem mudar o estilo. A credibilidade abriu as portas ao colunista que
jamais respondeu a qualquer procedimento judicial por matérias e opiniões.
Agradeço aos leitores e empresários da mídia, meus parceiros de lida. Em
frente, mas de leve...
SURPRESA!
Como ficaria o quadro no caso de Murilo Zauth
suceder o governador Reinaldo – na provável hipótese deste renunciar para
disputar as eleições? Apimento o assunto com a outra hipótese de Murilo
disputar a reeleição. O quadro é nebuloso, ao contrário da Bahia onde ACM Neto
é candidato ao Governo declaradamente anti
PT.
A
CONSTRUÇÃO da
pré candidatura do Secretário Eduardo Ridel ao Governo vai ganhando forma. Ferramentas ele tem; com
competência e o tempo a seu favor se
posta como personagem jovem oriundo da livre iniciativa ruralista. Recomenda-se
assim levar em conta todos esses seus
predicados na análise das possibilidades eleitorais de 2022.
2-ASSEMBLEIA: Dep.
Neno Razuk (PTB); duas emendas suas destinam recursos para educação, segurança
e infraestrutura; pede unidade de bombeiros para Miranda. Dep. Mara Caseiro
(PSDB); pedindo nomeação de papiloscopista para atender Cassilândia; Dep.
Antônio Vaz (REP); virou lei seu projeto criando centros de ensinos para
autistas em todo MS. Dep. Zé Teixeira (DEM); pediu a construção de prédio de
USF (Unidade de Saúde Familiar) e unidades habitacionais em Água Clara.
A
POLARIZAÇÃO
entre grupos e partidos resistiram em outros locais de maior tradição
política. Aqui, depois da UDN contra PSD veio a fase da Arena-PDS versus MDB.
Com o PT esfarelado e a criação de novas siglas, as eleições não seguiram o
mesmo formato. Portanto o pleito de 2022 poderá ser ‘sui generis’, muito
interessante.
COLISÕES:
Elas ocorrem na cúpula de qualquer governo em todos os níveis, mas os motivos nem sempre afloram na mídia. As
relações, por exemplo, entre a ministra Tereza Cristina da Agricultura e o
ex-ministro Mandetta da Saúde não seriam das melhores, embora ambos pertençam
ao DEM. Qual deles sairá do partido?
É
POSSÍVEL que alguns personagens se aproveitem
exatamente deste momento para conquistar espaço na internet como ato
preparatório de uma candidatura parlamentar. Afinal há um rico filão de
internautas – hoje céticos politicamente - que possam talvez se identificar com
propostas e ideias lançadas no facebook, blogs e similares.
E
AGORA? Mesmo debaixo de fogo cerrado da grande mídia, o
presidente Bolsonaro mantem sua avaliação pelo Datafolha no melhor patamar,
aprovado por 37% dos brasileiros com “ótimo ou bom” e 29% como ‘regular’. Seria o excesso de críticas da mídia o
responsável pela ‘vitimização’ do presidente junto a maioria da população?
3-ASSEMBLEIA: Dep. José C. Barbosa (DEM); emendas suas
beneficiaram Angélica Aparecida do
Tabuado; projeto seu combate abusos das telefônicas. Dep. Renan Contar (PSL);
atento as sessões e a tramitação de seus projetos atendendo vários segmentos da
sociedade. Dep. Evander Vendramini (PP); projeto seu prorroga o prazo de
vigência de autorizações e licenciamentos ambientais na pandemia. Deputado João
Henrique (PL); em trâmite seu projeto sobre a devolução de taxas pelas
faculdades e a proposta de mudança de critério de validade nos laudos de
deficientes físicos no Detran.
SUFOCO:
A pandemia pegou todos de calças curtas. A saída foi a reinvenção. Como na
iniciativa privada, o poder público apelou à internet. Na Assembleia
Legislativa o presidente Paulo Corrêa (PSDB) foi ágil, inovou ao adotar o ‘home
office, evitando a interrupção dos trabalhos, resultando inclusive em economia
para a Casa. Nota 10.
REAÇÕES:
Diferentes entre os deputados. Alguns entendem que a realidade é mais
tranquila, sem pressão no plenário e sessões mais objetivas. Outros reclamam da
falta de contato direto com o eleitor, vereadores e prefeitos durante as
sessões. Mas cada deputado deverá
compensar ao seu modo esse distanciamento com seu eleitorado.
EM
FUGA: Antes, as
chácaras eram vistas como ‘presente de grego’- deficitárias. Agora são buscadas por pessoas que querem o
isolamento social devido aos riscos maiores de contaminação do Covid-19 nas
cidades. Conversei com pessoas do ramo imobiliário que comemoram essa fase de
valorização e aumento das vendas.
DOLORIDO:
Nas festas de fim de ano vão sobrar lugares nas mesas de muitos lares. Raras as
famílias que ainda não perderam alguém. Eu por exemplo fiquei sem 2 primos e um
irmão levados pela Covid-19. E fica a pergunta: será que redescobriremos na dor
os valores básicos da sobrevivência, diferenciando inclusive o essencial do
supérfluo?
FELIZ NATAL!!!! – COM EQUILÍBRIO – A VIDA É BELA E ÚNICA!!!!