Leonardo Cabral em 14 de Janeiro de 2020
Montagem Diário Corumbaense
"Campeão", considerado relíquia pelo Centro, foi encontrado na parte alta com alguns ferimentos
Campeão, considerado relíquia do Centro, foi furtado por um homem ainda não identificado, mas que foi flagrado pelas câmeras de segurança levando o animal.
Agradecido, o presidente e diretor-administrativo do Centro de Equoterapia, Evânancy Soares de Alcântara, disse que Campeão é um dos animais mais antigos, com cerca de 20 anos, foi achado com alguns ferimentos, mas está bem.
“O nosso diretor, Milton de Souza Carvalho, recebeu a ligação, informando que havia um cavalo com as mesmas características pela região próxima ao anel viário. Ele foi até lá e confirmou que era o nosso Campeão. Ele foi trazido para o Centro e constatamos que estava com a pata machucada e alguns arranhões, ocasionados provavelmente durante o percurso que ele fez com o autor do furto, que deve ter abandonado o animal depois da repercussão do caso”, disse Alcântara ao Diário Corumbaense.
O furto
O furto aconteceu pouco depois das 09h50 de domingo. Toda a ação do ladrão foi flagrada pelas câmeras de segurança do Centro de Equoterapia. As imagens mostram o cavalo pastando, logo em seguida, o homem aparece saindo do mato, pega Campeão e vai embora.
O Centro
O Centro de Equoterapia iniciou suas atividades dentro do quartel do 6º Batalhão de Polícia Militar em 2003. Em 2007, tornou-se Centro de Equoterapia Odilza Miranda de Barros. Há quatro anos, está com sua sede estabelecida no bairro Aeroporto. A Associação do Centro de Equoterapia Odilza Miranda de Barros, também foi declarada de Utilidade Pública Estadual por meio da Lei nº 5.119/2017.
No local há pessoas com paralisia cerebral, síndrome de down, autistas, e o trabalho ocorre com apoio de cavalos para melhorar o equilíbrio delas, e trabalhar os músculos, o que é proporcionado pelo movimento dos animais. Entre os pacientes - crianças e adultos - estão moradores de Corumbá, Ladário, Bolívia e dos assentamentos.
O trabalho é feito por uma equipe composta de fisioterapeuta, fonoaudióloga, assistente social, educador físico, psicólogo, equitador. Pessoas que sofreram traumas, como o AVC (Acidente Vascular Cerebral), também participam das sessões.
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