Leonardo Cabral em 13 de Janeiro de 2020
Divulgação
"Campeão" foi levado na manhã de ontem (12) enquanto pastava em frente da sede do Centro
Conforme o presidente e diretor-administrativo do Celocal, Evânancy Soares de Alcântara, disse que há imagens do momento exato em que um indivíduo se aproxima do animal e acaba levando-o.
“Como todo domingo, o cuidador coloca o cavalo para pastar na frente do Centro, onde ficam as câmeras de segurança. Para a nossa surpresa, o Campeão, que há 12 anos tem essa rotina, foi levado. Mas, com as imagens estamos buscando localizar o autor e o nosso cavalo”, disse Alcântara ao Diário Corumbaense.
O furto aconteceu pouco depois das 09h50 de ontem. “As imagens mostram o cavalo pastando, logo em seguida, o ladrão aparece saindo do mato, pega o Campeão e sai”, descreveu o diretor, que ainda completou. “Esse sujeito foi visto há cerca de uma semana pela área. Sempre estava com a mesma roupa. Estamos na captura”, frisou.
Ao todo, o Centro de Equoterapia Odilza Miranda de Barros tem seis animais para atender os pacientes da equoterapia. “Querendo ou não, as crianças são as que mais sofrem, pois já estão acostumadas com o Campeão. Por isso, pedimos a quem tiver informação, entre em contato conosco”, pediu Alcântara. Os telefones de contato são (67) 3907-5465 e 99688-9180.
O Centro
O Centro de Equoterapia iniciou suas atividades dentro do quartel do 6º Batalhão de Polícia Militar em 2003. Em 2007, tornou-se Centro de Equoterapia Odilza Miranda de Barros. Há quatro anos, está com sua sede estabelecida no bairro Aeroporto. A Associação do Centro de Equoterapia Odilza Miranda de Barros, também foi declarada de Utilidade Pública Estadual por meio da Lei nº 5.119/2017.
No local há pessoas com paralisia cerebral, síndrome de down, autistas, e o trabalho ocorre com apoio de cavalos para melhorar o equilíbrio delas, e trabalhar os músculos, o que é proporcionado pelo movimento dos animais. Entre os pacientes - crianças e adultos - estão moradores de Corumbá, Ladário, Bolívia e dos assentamentos.
O trabalho é feito por uma equipe composta de fisioterapeuta, fonoaudióloga, assistente social, educador físico, psicólogo, equitador. Pessoas que sofreram traumas, como o AVC (Acidente Vascular Cerebral), também participam das sessões.
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