Silvio Andrade, da Assecom do Governo de MS em 20 de Setembro de 2019
Divulgação
Aeronave de combate a incêndios vai atuar na fazenda Caiman, em Miranda
A aeronave, um Air Tractor modelo AT 802F, segue direto para a Estância Caiman, em Miranda, onde será montada uma base de apoio à operação aérea. A vinda dos militares especializados em combate a incêndios do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal atende ao pedido de apoio formulado pelo Governo do Estado ao Ministério da Integração Regional e à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), incluindo recursos financeiros para manter a operação durante o período que for necessário.
Tropa especializada
O secretário nacional de Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves, e o comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, Carlos Emilson Ferreira dos Santos, acompanharam o embarque para Mato Grosso do Sul. O comandante Santos informou que não há prazo para retorno das equipes. “Enquanto tiver focos de incêndio e necessidade da nossa presença, estaremos lá”, reforçou. Os bombeiros do Distrito Federal são uma tropa especializada e já atuaram no combate a incêndios florestais nos estados de Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Bahia, Acre e Roraima.
“Vamos auxiliar no que for necessário para que o Estado consiga enfrentar essa difícil situação”, afirmou o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto. O MDR disponibilizou cerca de R$ 350 mil para os custos operacionais e logísticos da operação, incluindo o pagamento das diárias dos militares.
Fogo se expande
A estratégia de ação, a partir desta sexta-feira, montada pelo Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul e Defesa Civil do Estado, se baseia no sobrevoo realizado na quarta-feira sobre as áreas de maior concentração de focos de calor: Pantanal e borda do Parque Estadual do Rio Negro, em Aquidauana e Corumbá; fazenda Caiman, em Miranda; e Serra da Bodoquena, entre Bonito e Bodoquena.
Saul Schramm/Governo do Estado
Área queimada na Estrada Parque, Pantanal de Corumbá, onde ocorre a maioria dos focos
“O combate tanto aéreo como terrestre precisa ser interagido, pois o terreno precisa ser preparado para receber a água, e em algumas situações isso não será possível. O ideal seria o uso de um helicóptero, mas no momento não há aeronaves disponíveis”, explicou o oficial.
Apoio do Exército
Moreira também relatou a dificuldade de logística para o combate aéreo quanto aos deslocamentos para abastecimento de água da aeronave, devido ao tamanho restrito das pistas de pouso das fazendas. O Exército apoiará a ação com um caminhão-pipa na Caiman.
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