Leonardo Cabral em 17 de Janeiro de 2019
Corumbá está com o Índice de Infestação Predial (IIP) acima do recomendado pelo Ministério da Saúde, que é de 1%. No primeiro Levantamento de Índice Rápido de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa), do ano, o índice foi de 1,4%, que corresponde ao período de 30 de dezembro a 05 de janeiro.
Divulgação/CCZ Reservatórios de água ainda continuam sendo o maior problema, aponta Secretaria de Saúde
Índices nos bairros e ações contra o mosquito
O que mais chama a atenção são os índice de infestação nos bairros. O Centro América, que recebeu no último dia 12, ações de combate ao mosquito, lidera com 7,4%. Na ocasião, um idoso de 70 anos, teve seu imóvel totalmente vistoriado, com retirada de criadouros do mosquito transmissor.
Seguindo os dados, logo em seguida, aparece o Cravo vermelho (6,7%), Guatós (4,7%), Nova Corumbá (4,0%), Cristo Redentor (3,9%), Guarani (2,8%), Popular Velha (1,2%), Aeroporto (0,9%) e Maria Leite (0,8%).
Nesta quinta-feira (17) já acontece reunião do Comitê de Prevenção da dengue, zika vírus e chikungunya, para tratar das ações de prevenção e combate. “Estaremos reunidos com frentes das secretarias que fazem parte do comitê, para traçar estratégias de combate ao Aedes aegypti”, revelou Viviane.
Divulgação/CCZ Prefeitura realiza mutirões de limpeza em bairros da cidade
“A população tem que estar bem atenta a esses depósitos. Na correria do dia a dia não precisa de muito esforço, basta a pessoa tirar 10 minutinhos na semana e fazer a vistoria. É necessário para o combate ao Aedes aegypti”, afirmou Viviane.
Só em 2018, foram notificados 195 casos de dengue, destes 11 foram confirmados até a semana 52. Já em relação à zika vírus, o município apresentou 22 notificações, sendo apenas um confirmado. A chikungunya, 04 casos confirmados em 37 notificações.
Prevenção
Medidas como armazenar lixo em sacos plásticos fechados; manter a caixa d’água completamente vedada; não deixar água acumulada em calhas e coletores de águas pluviais; recolher recipientes que possam ser reservatórios de água parada, como garrafas, galões, baldes e pneus, conservando-os guardados e ou tampados; encher com areia os pratinhos dos vasos de plantas e tratar água de piscinas e espelhos d’água com cloro, são ações fundamentais e contribuem para evitar a disseminação do vírus transmissor da doença.
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