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Falta de diesel para o plantio pode levar a Bolívia a uma “crise alimentar”

Leonardo Cabral em 26 de Novembro de 2024

Reprodução Unitel TV

“Se não conseguirmos plantar, haverá uma crise alimentar no país”, disse Jean

Jean Pierre Antelo, presidente da Câmara de Indústria, Comércio, Serviços e Turismo  de Santa Cruz (Cainco), alertou para possíveis consequências negativas que o setor produtivo sofreria caso a previsão de plantio não seja cumprido, dada a intermitência na distribuição do diesel, combustível vital para a realização das tarefas agrícolas.

Segundo Antelo, uma crise alimentar poderá afetar não só o consumo interno, não haveria excedentes para exportar, o que significa menos divisas para a Bolívia.

“Estamos a menos de 20 dias do fim do plantio e se não conseguirmos, temos que começar a discutir algo muito mais grave, que é um resgate econômico", disse em entrevista à La Revista da Unitel.

O presidente da Cainco referiu-se ainda ao pedido de livre importação de combustíveis, salientando que nasceu como uma necessidade de alternativa à alegada falta de capacidade do Estado para fornecer diesel, “que há mais de duas décadas tem tido um monopólio” sobre a importação e comercialização de combustíveis.

“A solução do setor privado vai ajudar parcialmente, desde que os regulamentos sejam claros, a janela única funcione e os dólares sejam encontrados”, concluiu.

Com informações da Unitel TV.

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