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Novos policiais especializados reforçam operações da PMA no Estado

Leonardo Cabral em 25 de Setembro de 2024

Divulgação/ PMA

Novos policiais têm especialização na área ambiental

A Polícia Militar Ambiental (PMA), reforçou efetivo com a incorporação de 15 novos policiais, todos com especialização na área ambiental. O grupo passará por um estágio prático em diversas áreas de atuação da PMA, nas operações do 1º Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), que abrange a Bacia do Pantanal e suas principais demandas de proteção e fiscalização ambiental.

Como parte desse processo de integração e capacitação, o novo efetivo já integra as operações em andamento, como a "Operação Bocaiúva" e a "Operação Mata Atlântica em Pé". São ações focadas no combate aos crimes ambientais. O objetivo é coibir todos os tipos de ilícitos ambientais, com foco especial na interceptação de crimes relacionados ao tráfico de animais silvestres, transporte irregular de produtos florestais e desmatamento ilegal.

A dinâmica da operação contará com diversas barreiras móveis, que serão instaladas em rotas de alta circulação, incluindo estradas vicinais, frequentemente utilizadas para o transporte ilegal de espécies da fauna silvestre, extração irregular de madeira e outros recursos naturais. Durante a operação, as equipes da PMA realizarão vistorias em propriedades rurais, além de fiscalizações rigorosas nos veículos que transitam pelas barreiras, em busca de qualquer atividade que viole as leis ambientais.

A estratégia de barreiras móveis permite uma fiscalização mais dinâmica, aumentando a capacidade de monitoramento em diferentes regiões e dificultando a fuga de infratores. Essa abordagem é fundamental para combater crimes como o tráfico de animais silvestres, que se intensifica especialmente durante o período de reprodução das aves, quando filhotes são capturados para o comércio ilegal, afetando o ciclo reprodutivo de espécies ameaçadas.

Tecnologia

Além das barreiras móveis, outra ferramenta importante utilizada nas fiscalizações será o sensoriamento remoto, conduzido pelo Núcleo de Geoprocessamento da PMA. Essa tecnologia é voltada para a fiscalização e controle do desmatamento, com equipes especializadas realizando análises multitemporais para identificar áreas de desmatamento possivelmente ilegal. Essas análises direcionam as equipes terrestres para ações específicas.

Durante a operação, as equipes de fiscalização em terra são informadas em tempo real pelos dados obtidos via monitoramento remoto, o que subsidia as ações de vistoria nas áreas com possíveis ocorrências de degradação ambiental. Quando são detectados ilícitos ambientais, os responsáveis são autuados e podem responder judicialmente nas esferas cível e criminal, além de serem submetidos a sanções administrativas relacionadas aos registros das propriedades rurais.

As informações são da assessoria de imprensa da PMA.

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