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Na luta contra o estresse, conheça alimentos que ajudam a amenizar o problema

Da Redação em 20 de Setembro de 2024

Divulgação

Alimentos devem fazer parte de uma rotina, sendo distribuídos entre as refeições e em porções homeopáticas, sem exageros

No dia 23 de setembro é celebrado o "Dia Mundial de Combate ao Estresse", data criada para alertar a população sobre as causas e sintomas do problema, além de discutir formas de enfrentamento e prevenção. A nutricionista da Unimed Campo Grande, Priscila Borges Zuffo, indica 10 tipos de alimentos que ajudam a combater e diminuir o estresse.

Ela explica que os benefícios de uma alimentação saudável e equilibrada se apresentam com a introdução desses alimentos no dia a dia. "Eles devem fazer parte de uma rotina, sendo distribuídos entre as refeições e em porções homeopáticas, sem exageros e de preferência com o acompanhamento nutricional", diz.

Entre os alimentos indicados estão as oleaginosas como a castanha-do-pará, as amêndoas, o amendoim e a castanha de caju. "Elas contribuem para a redução do estresse, pois são ricas em selênio, magnésio, triptofano e vitaminas do complexo B. Assim, auxiliam na prevenção da ansiedade e da depressão", explica a nutricionista.

Em seguida aparecem as frutas cítricas como laranja, limão, abacaxi, morango e mirtilo, por possuírem propriedades antioxidantes, pela grande quantidade de vitamina C. Ela indica também as carnes em geral, como a vermelha e o frango, que são ricas em vitaminas do complexo B, vitamina essa que quando em deficiência pode levar à depressão. Sua presença no organismo modula o cortisol.

Os peixes de águas profundas como o salmão e a sardinha, por serem ricos em ômega 3, que é um potente anti-inflamatório, também reduzem níveis de estresse e ansiedade. Assim como o abacate, que é rico em vitaminas lipossolúveis e vitamina C, dentre outras, e possui ação antioxidante. Outro alimento importante no combate ao estresse é a banana, por ser rica em triptofano, um aminoácido precursor na síntese de serotonina, que está relacionada à sensação de bem-estar.

Ainda segundo a nutricionista, tanto o chocolate amargo 70%, como o cacau, por serem ricos em flavonoides, um potente antioxidante, e em triptofano, teobromina e magnésio, podem diminuir a secreção de cortisol, o hormônio do estresse. A recomendação é de 20 a 30 gramas ao dia. As folhas verde-escuras como brócolis, a couve e o espinafre também estão na lista. Por serem ricas em ácido fólico, que auxiliam na saúde cerebral, e participam da formação de dopamina e norepinefrina, neurotransmissores que ajudam na motivação e diminuição do estresse.

A aveia, um cereal integral de lenta absorção, provoca maior saciedade, e por ser rico em triptofano, um aminoácido essencial que está envolvido na síntese de serotonina, auxilia na regulação do humor trazendo a sensação de bem-estar. E, por fim, os laticínios em geral, como o iogurte, que é rico em probióticos e faz uma conexão intestino-cérebro, e rico também em tirosina, que auxilia na produção de dopamina e leva sensação de recompensa, além de auxiliar na concentração.

Doença dos séculos 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o estresse um dos principais problemas de saúde mundial, capaz de causar transtornos físicos e mentais. Segundo o médico psiquiatra, cooperado da Unimed Campo Grande, e PHD em saúde mental, Dr. José Carlos Rosa Pires de Souza, o estresse tem sido o mal dos séculos, não apenas deste em que vivemos, e vem se intensificando cada vez mais.

Segundo o médico, os primeiros sintomas que aparecem e que devem acender o sinal de alerta são irritabilidade, insônia, perda da paciência com facilidade, dificuldade de concentração, falha na memória e distúrbios cognitivos em geral. "A primeira fase do estresse é a de alerta, depois vêm a resistência e a exaustão. E é na fase de alerta que esses sintomas costumam aparecer. Também é preciso ficar atento a possíveis alterações do organismo como pico de pressão alta, gastrite, úlceras, pois o estresse desencadeia muitos problemas físicos", explica.

Para enfrentar o problema, o Dr. José Carlos Rosa Pires indica algumas estratégias de enfrentamento, como não levar coisas do trabalho para casa, ou vice-versa, procurar alguma forma de religiosidade ou crenças, meditação, atividades física e social, hobbies, lazer, além de procurar ajuda médica em situações mais graves e não se automedicar. "O estresse se torna algo preocupante na vida da pessoa quando ele traz algum tipo de prejuízo, seja ele físico, emocional, social ou espiritual. Essa visão integral do ser humano é importante porque qualquer prejuízo em uma dessas áreas vai afetar as outras", afirma.

Com informações da assessoria de imprensa da Unimed/CG.

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