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Federação Municipal entra com ação na Justiça Eleitoral para manter coligação com PRD em Corumbá

Rosana Nunes em 06 de Agosto de 2024

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Ação tramita na 7ª Zona Eleitoral de Corumbá

Os diretórios municipais dos partidos que compõem a comissão provisória da Federação Brasil da Esperança, PT/PV e PCdoB, entraram com ação na Justiça Eleitoral de Corumbá, nesta terça-feira, 06 de agosto, para que seja declarada regular a convenção municipal realizada pela Comissão Provisória Municipal Brasil da Esperança, no dia 03 de agosto, que deliberou por unanimidade apoio à candidatura majoritária do Partido da Renovação Democrática - PRD, que tem Delcídio Amaral como candidato a prefeito.

O documento destaca que após a convenção municipal, foi encaminhada a ata para que a Comissão Estadual da Federação Brasil da Esperança fizesse a homologação da decisão. No dia 05, em reunião da Comissão Estadual, a deliberação municipal foi aprovada por maioria.

Na segunda-feira (06), o Partido dos Trabalhadores, alegando que a decisão não foi unânime na esfera estadual, encaminhou as atas para deliberação nacional. A decisão da Federação Nacional foi pela coligação com o PSB (Partido Socialista Brasileiro), que tem Gabriel de Oliveira como candidato a prefeito. 

Os diretórios alegam que a composição com o PSB não entrou na pauta de discussão a nível municipal e estadual, e pedem tutela antecipada para declarar nula a decisão nacional da Federação e confirmar a coligação com o PRD e que, ao final, seja mantida em sentença a decisão liminar. A ação tramita na 7ª Zona Eleitoral sob o nº 0600018-69.2024.6.12.007.

Procurado pelo Diário Corumbaense, o presidente do Diretório Regional do PT, Vladimir Ferreira, disse que a ata municipal não foi homologada pela estadual porque houve divergência. "Isso está constado em ata. É direito dos partidos recorrerem à Justiça, mas a Federação Nacional tem autonomia e decidiu pela coligação com o PSB. Vamos aguardar que a Federação seja notificada para se manifestar e a consequente decisão judicial", concluiu.