Portal de Notícias de MS em 31 de Julho de 2024
Saul Schramm/Governo do Estado
Governador com presidente Lula e ministra Marina Silva
Durante a cerimônia de sanção da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, realizada nesta quarta-feira (31) em Corumbá, o governador Eduardo Riedel ressaltou a importância do citado trabalho antecipado, fundamental para o combate e controle das chamas hoje.
A sanção da nova lei, que é federal, contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, além de autoridades federais, estaduais e municipais.
"É uma caminhada que estamos desde o ano passado. Em agosto ou setembro tive o primeiro contato com a Marina sobre o Pantanal de Mato Grosso do Sul, e foi em uma condição adversa", cita o governador, lembrando todo o processo de suspensão de licenças e debate para criar a Lei do Pantanal, uma legislação moderna que ouviu comunidades originárias, setor ambientalista e produtores para ser apresentada e executada, em total consenso.
Riedel ainda rememora que em fevereiro já se tinha ideia que as condições climáticas em 2024 seriam desfavoráveis ao Pantanal, com um forte calor e seca potencializando os efeitos dos incêndios florestais. "Uma ameaça iminente que fez com que nos preparassemos, aglutinando forças. Criamos a sala de situação do Corpo de Bombeiros e nos articulamos para fazer um trabalho de maneira integrada como o que está sendo feito hoje", comenta.
De acordo com o governador, dos 15 milhões de hectares do Pantanal, menos de 1 milhão foram comprometidos pelo fogo. Esse número poderia ser maior se não houvesse uma ação coordenada por trás. "Se não fosse essa estrutura , essa luta diária de enfrentamento, seguramente estariamos o dobro disso e caminhando para um desastre pior do que vimos em 2020", frisa Eduardo Riedel.
Antes de encerrar sua fala, o governador sul-mato-grossense agradeceu ao apoio federal, com o empenho de recursos financeiros, humanos e de equipamentos para o combate, falando se tratar de um gesto de "grandeza política" com um ente federativo, focando no resultado da missão que é combater os incêndios florestais no Pantanal Sul-mato-grossense.
"Sabemos no nível de comprometimento dos nossos bombeiros e dos brigadistas, e que cada dia mais façamos essa preservação. São 15 milhões de hectares de um patrimônio da humanidade, o único bioma do Brasil com 93% de sua biodiversidade ainda preservado", conclui.
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