Da Redação em 08 de Maio de 2024
Divulgação/Câmara de Corumbá
Sessão na Câmara de Corumbá, na noite de ontem
Representantes das categorias das duas instituições de ensino participaram da sessão de terça-feira, 07, da Câmara, e tiveram a oportunidade de manter um contato mais direto com todos os vereadores, como forma de esclarecer pontos importantes em relação ao movimento que acontece em todo o território brasileiro.
Na oportunidade, Tiago Thomaz de Assis, diretor-presidente do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica e Profissional - Seção Sindical MS (SINASEFE-MS), e Tássio Túlio Braz Bezerra, professor do Curso de Direito da UFMS e representante do Comando de Greve dos Docentes do Campus do Pantanal, fizeram uso da palavra para explanar sobre o movimento.
Os dois destacaram que a greve é pela educação, pela reestruturação de carreiras, tanto técnica quanto docente; revogação de medidas que atrapalham a educação, não uma medida orçamentária; recomposição salarial dos servidores e a recomposição orçamentária das instituições federais de ensino.O movimento
Docentes e técnicos administrativos das instituições federais de ensino decidiram por deflagrar movimento grevista por tempo indeterminado, após avaliar de que a contraproposta apresentada pelo Governo Federal não apresentava recomposição salarial para 2024, bem como nenhum orçamento novo e exclusivo para as duas categorias, e que além de não cumprir a revisão geral e anual, que é um direito previsto na Constituição Federal aos servidores públicos e agentes políticos, o Governo Federal não negociou a reestruturação das carreiras.
Sobre a questão, o presidente do Poder Legislativo, vereador Ubiratan Canhete de Campos Filho, Bira, apresentou uma Moção de Apoio ao movimento, que saiu em nome da Casa de Leis, onde destacou que a “não concessão da revisão geral e anual aos servidores modifica substancialmente a relação de trabalho, acarretando prejuízos, devido à corrosão inflacionária e drástica redução remuneratória e, por consequência, injusto locupletamento da Administração Pública ao pagar vencimentos menores que os realmente devidos”.
“Há uma postura desrespeitosa com as entidades representativas do setor da educação federal, que têm um dos piores pisos salariais do serviço público, e condescendente com categorias que têm salários melhores, como do Banco Central, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Auditores Fiscais da Receita Federal, dentre outras, que tiveram propostas efetivas de recomposição/reajuste salarial”.
Por isso mesmo ele fez a proposta, acompanhada e assinada por todos os vereadores presentes, que destacaram a necessidade de buscar apoio junto aos parlamentares sul-mato-grossenses em Brasília, unindo esforços, visando solucionar o impasse que já dura mais de mês, e que tem apoio de cerca de 75% dos docentes e técnicos administrativos do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul e da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – Campus Pantanal.
As informações são da assessoria de imprensa da Câmara de Corumbá.
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