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Profissionais da Saúde do Município cobram pagamento de horas extras

Leonardo Cabral em 29 de Fevereiro de 2024

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Técnica em enfermagem, Simoni garante que população não será desassistida

Profissionais da área da saúde, que atuam no pronto-socorro, setores de urgência e emergência e em outras áreas e unidades de saúde de Corumbá, como a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), iniciaram mobilização, nesta quinta-feira (29), pelo não pagamento de horas extras pela Prefeitura.

Para chamar a atenção do poder público, um grupo de trabalhadores, entre eles, técnicos de enfermagem e do setor de Radiologia, se reuniram em frente ao setor de Emergência da Santa Casa, esquina das ruas América e Sete de Setembro, e anunciaram que enquanto não receberem as horas extras trabalhadas, o serviço prestado será de "forma lenta".

"Fizemos hora extra durante esse mês que passou (janeiro) e esse pagamento não foi feito. Estamos aqui reivindicando o pagamento das nossas horas extras. Hoje, a secretária de Saúde (Beatriz Assad), falou que será pago até o dia 10 de março, mas os juros das nossas contas não esperam. Trabalhamos o mês inteiro para receber agora, e, é isso que a gente quer. Não podemos parar nosso serviço, que é essencial, por causa de pagamento, mas por que foi cortado do nosso salário sem nos avisar antes?”, disse a técnica de enfermagem Simoni Soares.

“Eles tinham que falar que seriam 60h trabalhados e pagos (carga horária do profissional), só que em relação a urgência e emergência poderia se fazer a mais, tendo uma justificativa, como falta de funcionários, por exemplo, a gente trabalhou mais de 60h, só que esse plantão não foi pago”, reclamou Marcele Andrade, que também é técnica em enfermagem.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Mobilização dos profissionais de saúde começou nesta quinta-feira

O servidor Marcelo Eduardo, da área de Radiologia, reforçou que cada funcionário tem que fazer 60h, porém, existem os horários vagos que precisam ser preenchidos, para que não haja falta de atendimento.

“Isso é descaso com o profissional, que tem obrigação, consciência de fazer o trabalho, mas não recebe. Aí fica essa situação. Não nos comunicaram que essas horas extras não seriam pagas, deveríamos ser avisados que receberíamos apenas as 60h trabalhadas. Essa situação não é de agora, vem ocorrendo há mais de meses, com promessa de fazer folha suplementar, mas para sair duas semanas depois”, completou.

Os profissionais reforçam que a população não ficará desassistida em relação aos atendimentos. “Urgência e emergência não param, jamais um profissional de saúde vai deixar de atender, mas esperamos solução para ontem. Que fique claro que não estamos pedindo aumento. Queremos receber o que foi trabalhado, que são nossas horas extras. Precisamos pagar nossos credores também que não são poucos. Estamos reivindicando o que trabalhamos”, destacou a técnica em enfermagem, Glace Kelly Aranda.  

Posição da Prefeitura

O Diário Corumbaense entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Corumbá e em resposta foi informado que: “a Prefeitura vai pagar os valores faltantes na semana que vem, em folha complementar”.

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