Rosana Nunes em 06 de Setembro de 2021
Shutterstock/Divulgação
Delta já estava desde julho em Mato Grosso do Sul, afirmou hoje secretário
O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, destacou que Mato Grosso do Sul irá redobrar as ações sanitárias que já estão sendo realizadas com a cooperação dos prefeitos e secretários municipais de Saúde dos 79 municípios do Estado. “Como a confirmação veio de amostras coletadas no mês de julho, mostra que a variante já está circulando em Mato Grosso do Sul e graças às ações sanitárias vigentes no Estado não teve impacto profundo no número de casos novos do Estado”, disse.
Nesta quarta-feira, Resende irá se reunir com os prefeitos e secretários municipais de Saúde, juntamente com Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) e Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), para tratar das estratégias a serem tomadas. “Vamos solicitar aos municípios um empenho para que seja aplicada pelo menos a primeira dose em quem ainda não tomou e aplicar a segunda dose naqueles que precisam completar o esquema vacinal. Para tal, vamos encurtar o prazo para aplicação da D2 da Pfizer para 21 dias”, disse.
As amostras são do monitoramento de rotina feito pelo Central de Saúde Pública (Lacen/MS) como parte das ações de vigilância genômica. As amostras foram coletadas em 23 e 27 de julho deste ano e encaminhadas ao laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Amazonas.
A Secretaria de Estado de Saúde, através do Laboratório Central de Saúde Pública mantém programa de vigilância genômica enviando amostras para monitoramento de novas cepas, controle de qualidade e investigar possíveis casos de reinfecção sinalizadas pela Vigilância Epidemiológica.
O que se sabe
Em mais de 90 países houve aumento de casos desse tipo, como a Índia, Estados Unidos, China, além de outros países da Ásia e África, por conta desta cepa.
Por ora, as evidências iniciais sugerem que a variante faz com que infectados tenham sintomas mais semelhantes ao de resfriados comuns, não envolvendo tosse ou perda de paladar e olfato, podendo mascarar o quadro clínico real do paciente, além de serem muito mais infecciosas - ou seja, atingem mais pessoas com facilidade.
Portanto, sobretudo na aparição de quaisquer sintomas, é necessário que a população tome cuidados preventivos contra a doença, tais como uso de máscaras adequadas, distanciamento social e higiene das mãos, além de buscar a vacinação contra a doença par reduzir danos.
Até então, o governo estadual via com bons olhos a imunização por meio das vacinas para evitar prejuízos da chegada dessa variante, descartando outras medidas restritivas.
As informações são do Portal do Governo de MS e do Campo Grande News.
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