Rosana Nunes em 20 de Junho de 2021
Foto enviada ao Diário Corumbaense
Rana tem esclerose múltipla e chamou a atenção para a importância da vacinação
O secretário da pasta, Geraldo Resende, explica que essa inclusão é devido a nova cepa do coronavírus que tem apresentado alta transmissibilidade entre adolescentes. “As comorbidades deixam as crianças mais expostas ao risco”, disse.
A decisão veio após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar a indicação da vacina Comirnaty, da Pfizer, para crianças com 12 anos de idade ou mais, incluindo na bula da vacina a nova faixa etária. A ampliação foi aprovada após a apresentação de estudos desenvolvidos pelo laboratório que indicaram a segurança e eficácia da vacina para este grupo. Os estudos foram desenvolvidos fora do Brasil e avaliados pela Anvisa.
Em Corumbá, a estudante Rana Mansilla Ady, de 17 anos, esteve entre os primeiros adolescentes imunizados no sábado (19). Com esclerose múltipla (doença crônica neurológica), a vacinação deixou a mãe de Rana, com uma grande sensação de alívio e gratidão. “A primeira coisa que uma mãe pensa é na proteção do seu filho e a gente não sabe o que esse vírus pode causar, é uma caixa de surpresa para quem tem comorbidade. Então, sou muito grata a Deus e a todos aqueles que tornaram isso possível”, disse emocionada Carla Mansilla Ady ao Diário Corumbaense.
Já Rana, deixou um recado: “estou muito grata por ter sido vacinada e é extremamente importante que a população, de uma maneira geral, se conscientize, que tome a vacina”.
As comorbidades
A resolução Nº 114/CIB/SES publicado na sexta-feira (18), autoriza a vacinação de adolescentes acima de 12 com as seguintes comorbidades: Diabetes mellitus; Pneumopatias crônicas graves; hipertensão arterial resistente; hipertensão arterial estágio 3; hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade; insuficiência cardíaca; cor-pulmonale e hipertensão pulmonar; cardiopatia hipertensiva; síndromes coronarianas; valvopatias; miocardiopatias e pericardiopatias; doenças da Aorta; dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas; arritmias cardíacas; cardiopatias congênita no adulto; próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados; doenças neurológicas crônicas; doença renal crônica; imunocomprometidos; hemoglobinopatias graves; obesidade mórbida; síndrome de down e cirrose hepática.
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