Leonardo Cabral em 19 de Janeiro de 2021
Diário Corumbaense
Enfermeira Thayane Fernandes disse que o momento é de esperança
Emocionada, a enfermeira Thayane Fernandes, disse que atua na área da saúde no município desde julho do ano passado e que esse é o primeiro emprego dela.
“Estou muito feliz e lisonjeada em receber a dose da vacina. É um misto de ansiedade e esperança por dias melhores, que as coisas se encaminhem para a imunização de todos. Passa um filme daquilo tudo que a gente enfrentou e ainda vive. Não contraí a doença, mas acompanhei colegas da área e pessoas próximas. A vacina é uma vitória muito grande", falou ao Diário Corumbaense a enfermeira que durante todo esse tempo fez as coletas de exames e fará acompanhamento ao tratamento dos pacientes infectados na cidade.
Ela ainda ressaltou que mesmo com as doses já chegando, “é necessário que a nossa população continue seguindo as medidas de biossegurança, como o uso de máscaras, a higienização das mãos e também mantendo o distanciamento”.
Diário Corumbaense Médico Gabriel Brisda também foi imunizado
A secretária de Saúde, Josiane Braga, destacou o momento como um outro começo. “É uma nova fase que vamos viver a partir de agora. Depois de muito trabalho, agora estamos encaminhando para dias melhores e vamos seguir trabalhando para que possamos combater a doença aqui em nossa cidade”, afirmou ao confirmar que a cidade recebeu 320 doses da vacina.
Nessa primeira fase serão imunizados os idosos com mais de 60 anos que moram em instituições como casas de repouso, além de indígenas e trabalhadores da área da saúde que estão na linha de frente contra a pandemia de covid-19.
As vacinas fazem parte da primeiras 158 mil doses que chegaram a Mato Grosso do Sul na tarde de segunda-feira. Elas são da fabricante Coronavac, do instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. A vacina da AstraZeneca, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o consórcio Astrazeneca/Oxford, também foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para uso emergencial, mas ainda não chegou ao Brasil.
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