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Incêndio se alastra e fogo pode atingir sede de escola no Pantanal

Leonardo Cabral em 03 de Julho de 2020

Foto enviada ao Diário Corumbaense

Fogo já tem duração de três dias na região pantaneira

Incêndio que já dura três dias e que já consumiu cerca de 50 mil metros quadrados, na região do JatobazInho, Pantanal de Corumbá, ameaça a atingir a sede da Escola Jatobazinho - atividade de ensino central da Ong Acaia Pantanal, que atua em parceria com a Prefeitura de Corumbá, localizada  na região da Serra do Amolar. Seis brigadistas enviados pelo Instituto Homem Pantaneiro (IHP) trabalham na combate às chamas.

Ao Diário Corumbaense, o coronel Ângelo Rabelo, do IHP, disse que os brigadistas começaram a atuar no combate ao fogo na quinta-feira (02). “Venta muito e por isso temos que controlar as chamas na direção da escola. Até mesmo um militar do Corpo de Bombeiros esteve no local para averiguar a situação e definir uma estratégia para conter a propagação do fogo”, disse Rabelo.

Ele ainda ressaltou que outros mecanismos estão sendo utilizados para controlar as chamas. “Estamos trazendo um trator de uma fazenda vizinha, para ajudar no combate ao fogo, principalmente próximo a escola, para dar apoio aos brigadistas”, mencionou. Além do trator, um caminhão pipa deve ser utilizado no local. Ambos são transportados pelo rio.

Enviada ao Diário Corumbaense

Seis brigadistas atuam no combate ao incêndio na região

Rabelo também reforçou que a Polícia Militar Ambiental (PMA) esteve fazendo operação nessas duas últimas semanas na região. “Tivemos ocorrência de extração de mel, que deu origem a alguns focos na região, de gente tirando madeira e para limpar a área, atearam fogo. Nessa área do incêndio não temos atividades de pecuária e fazenda ativa, por isso falar que é uma área de pastagem não é verdade”, completou.

O fogo se concentra em uma área úmida, porém o vento é um dos fatores que contribuem para que as chamas se alastrem de forma intensa e rápida.

Focos de queimadas

Corumbá segue liderando o ranking de queimadas no Brasil por município. Já são quase 2 mil focos nesses seis primeiros meses do ano. A cidade registra um total de 1.819 focos de queimadas. Poconé, no Mato Grosso, aparece com 410 focos.

Já nos três primeiros dias de julho, a cidade registrou um total de 46 focos, o mesmo número para as 48h. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais- INPE.