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Novas maneiras de interação entre professores e alunos

Por Marcelino de Souza Freitas Filho em 25 de Maio de 2020

Divulgação/Tenir

Professores da escola Tenir se adaptando à educação massiva online

A nova realidade em meio ao clima de preocupação mundial com a disseminação do COVID-19, proporcionou a oportunidade de aprender importantes lições sobre educação massiva online, portanto, pensar a ideia da educação como algo pronto acabou há um bom tempo. Porém podemos perceber o quanto precisamos nos atualizar sempre, sair da chamada zona de conforto, é tudo muito novo, mais que do que isso, é um mundo completamente diferente, inovador ágil, rápido com suas particularidades e de complexas ações e as facilidades inimagináveis até então.

No entanto, necessário e urgente, só que novo, e de forma repentina sem muitos preparativos, mais um desafio para nós, professores, e alguns pais e responsáveis das denominadas gerações X e Y e alunos das gerações Z e ALFA. Nós somos imigrantes, eles já estavam nessa “terra” (mundo digital), aí chegamos perdidos, com medo, inseguros, como se as teclas “mordessem” ou algo inacessível a nossa capacidade  intelectiva são mitos que acostumamos criar quando deparamos com o “novo”.

Divulgação/Tenir

Professores destacam que nunca se viu na prática a necessidade do “preparar aula”

Coube às escolas capacitar, preparar, inovar, REINVENTAR. Nunca se viu na prática a necessidade do “preparar aula”. É essencial elaborar essas aulas de forma dinâmica, ou seja, é preciso nos “capacitar” e ao mesmo tempo ministrar as aulas. A escola também, pois foi preciso criar ambiente para as aulas (mais computadores, fones, microfones, plataformas, etc.), sanar dúvidas constantes, internet que cai, um tentando ajudar o outro no possível e às vezes no impossível, e aí entra um detalhe muito legal, a EQUIPE. Apreendemos uns com os outros, as lives de formação apresentam-nos novas ferramentas e meios de unir o conteúdo do Professor com as “facilidades” do mundo ao qual a maioria de Nós, professores, somos “imigrantes”. Eu resumo tudo isso tanto para os pais como escola e professores (direção, coordenação) em PARCERIA, PERSISTÊNCIA, MUITA PACIÊNCIA E TRABALHO.

Tudo isso nos deixa algumas lições: a primeira é que precisamos formar professores capazes de ensinar por várias modalidades e que saibam integrar a tecnologia no processo ensino-aprendizagem. Isto significa formar professores para novas maneiras de interação com seus alunos e para o planejamento de experiências de aprendizagem diferenciadas. A segunda é que a escola continua sendo o principal locus de interação para crianças e jovens, tanto em questões de aprendizagem quanto de suas relações sociais. Portanto, é irreal e inadequado pensar em educação totalmente online para alunos no ensino básico. 

(*) Marcelino de Souza Freitas Filho, professor da escola TENIR, ministra aulas de Filosofia, Sociologia, História e Arte.