Rosana Nunes em 24 de Fevereiro de 2020
Anderson Gallo/ Diário Corumbaense
Unidos da Major Gama foi a primeira a se apresentar e não deve receber punições
A Unidos da Major Gama, a primeira a passar pela passarela do samba, é a única que não deve ser penalizada por tempo excedido ou por descumprir obrigatoriedades do regulamento da Liesco (Liga Independente das Escolas de Samba de Corumbá).
Os problemas começaram na passagem da Mocidade Independente da Nova Corumbá, vice-campeã do carnaval 2019. O último carro quebrou na esquina da Frei Mariano com a Delamare e os membros da escola tiveram que seguir com o carro alegórico "no braço". Isso acabou estourando em dois minutos o tempo máximo de desfile, que é de 70 minutos. Pelo regulamento da Liesco, cada minuto ocasiona a perda de dois décimos. Isso quer dizer, que na apuração oficial, na quarta-feira de cinzas, a Nova Corumbá deve entrar na soma dos pontos com menos quatro décimos.
Já a Acadêmicos do Pantanal, terceira agremiação a desfilar, deve ser penalizada com perda de meio ponto porque se apresentou com 63 ritmistas na bateria, enquanto o mínimo exigido pelo regulamento é 70.
A situação da Vila Mamona, que fechou a primeira noite de desfiles, é mais complicada. Ela também estourou o tempo regulamentar de 70 minutos. Foram três minutos excedentes e perda de seis décimos.
Embora a ala das baianas não seja mais quesito avaliado pelo júri oficial, as escolas de samba têm que se apresentar com no mínimo 16 baianas, por causa de sua tradição e importância cênica. A Vila desfilou com 14, descumprindo a obrigatoriedade prevista no regulamento e deve ser punida com perda de um ponto para cada baiana a menos, no caso, dois pontos.
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