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Feliz Natal!

Coluna Coisas da Língua, com Rosangela Villa(*) em 20 de Dezembro de 2019

Caros leitores

Estamos chegando ao fim de mais um ano. O momento é de agradecer pela vida e pelas boas conquistas. É tempo de reflexão e de fazer um balanço das coisas boas que plantamos, daquelas que não conseguimos concluir e de recomeçar projetos para o novo ano. A hora é de abraçar as pessoas que amamos e desejar que continuem sempre ao nosso lado.

O Natal pode ser diferente para cada um de nós, mas parecido no sentimento de esperança que sustenta a existência e nos faz planejar o futuro. Para muitos, o amanhã é a vitória na tão aguardada prova do Enem, para outros, é saber que já garantiram vaga na sonhada universidade. Para centenas de outros, a esperança é somente a de ter o que comer.

Com esse espírito sensível às necessidades do próximo foi que o projeto Sino da Caridade, do saudoso padre Ernesto Sassida, e organizado pelos salesianos de Corumbá, fez ontem doação de alimentos a famílias pobres da cidade. É um pequeno gesto em meio a tantas necessidades, mas poderá representar a única refeição da família na noite natalina. Nesse instante de amparar a quem precisa em gratidão a tudo o que recebemos de Deus durante o ano, desejo que você leitor encontre uma forma de ajudar, que deixe Jesus entrar no seu coração e que saia por meio de atos e atitudes cristãs.

À equipe do Diário Corumbaense, na pessoa da Diretora e Jornalista Rosana Nunes, agradeço a confiança e o espaço para refletir a língua portuguesa, nossa ferramenta de comunicação de todo dia. Com minha sincera gratidão aos leitores por mais um ano de relacionamento, dedico o poema O tempo, de Mário Quintana, desejando a todos um Natal cristão e um ano novo de paz.

“A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. Quando se vê, já são seis horas! Quando se vê, já é sexta-feira! Quando se vê, já é natal… Quando se vê, já terminou o ano… Quando se vê perdemos o amor da nossa vida. Quando se vê passaram 50 anos! Agora é tarde demais para ser reprovado… Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. Seguiria sempre e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas… Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo… E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo. Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz. A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará”. Estou saindo de férias e volto depois do carnaval. Até lá, boas festas!.

(*) Rosangela Villa é professora associada da UFMS e colaboradora do Diário Corumbaense.