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Dois são presos acusados de tráfico de pessoas pela fronteira com Corumbá

Leonardo Cabral em 07 de Dezembro de 2019

El Deber/Jorge Ibáñez

Dois acusados foram presos após depoimento de menores que estavam prestes a embarcar para a fronteira

A Divisão de Tráfico de Pessoas da Força Especial de Luta Contra o Crime (Felcc) chegou a uma organização criminosa que leva bolivianos ao Brasil, para serem explorados em oficinas de costura. As vítimas entram, em sua maioria, pela fronteira de Puerto Quijarro com Corumbá, de onde seguem para os destinos, grande parte para São Paulo.

O major Napoleon Espejo, chefe da unidade que conduziu as investigações deste caso, explicou que durante uma operação na última quinta-feira, 05 de dezembro, uma menor que seria levada pela quadrilha para o Brasil, foi flagrada com uma autorização de viagem fraudulenta. Ela estava prestes a embarcar em um ônibus, no Terminal Rodoviário Bimodal, em Santa Cruz de La Sierra.

A menor estava acompanhada de outros dois adolescentes e uma criança. Todos eles, em depoimento, revelaram que teriam que se encontrar com um homem identificado como Jhonny Grover Ayala Mamani, um dos dois detidos durante a ação policial.

Os agentes, após ouvir os envolvidos, confirmaram que os menores iam para o Brasil para trabalhar, ilegalmente, em oficinas de costura e que na cidade fronteiriça de Puerto Quijarro, eles teriam que se encontrar com Heidy Lorena Aramayo Sánchez, apontada como responsável pelo embarque em território brasileiro.

Os detidos, Jhonny e Heidy, serão processados pelo Ministério Público, enquanto a Felcc continua com as investigações sobre esse fato. A Polícia estima que ônibus saem da região de fronteira com 10 a 20 pessoas a partir de Puerto Quijarro, todas as semanas. 

Com informações do jornal El Deber.