Da Redação em 17 de Setembro de 2019
Divulgação/Gaeco
Dinheiro (real e pesos bolivianos), munições, uma pistola, além de aparelhos celulares encontrados pelos policiais
As investigações tiveram início em abril deste ano e, segundo o Gaeco, a organização criminosa levava cocaína e pasta base de Corumbá para Campo Grande. As equipes tiveram como foco desbaratar a organização criminosa atuante no refino, distribuição e tráfico de drogas
Na residência de um dos integrantes, foi montado um laboratório onde a droga era misturada a outros componentes químicos para então ser comercializada no mercado varejista de Mato Grosso do Sul e São Paulo. Segundo a promotora de Justiça e Coordenadora do Gaeco, Cristiane Mourão, a organização contava basicamente com três núcleos.
“A liderança composta por José Roberto Cersósimo e sua esposa, fazia a aquisição da droga em Corumbá, o pagamento do seu transporte até Campo Grande, o preparo do entorpecente e a chegada ao seu destino final. O segundo núcleo era composto pelos transportadores do entorpecente, e o terceiro, se referia à guarda e preparação em laboratório. Apreendemos 80 kg de cocaína no decorrer de toda a investigação”, informou a promotora.
Ainda foram apreendidos na operação desta terça-feira, quantia em dinheiro (valor não informado), mas divididos em real e pesos bolivianos, uma pistola, munições, aparelhos celulares e rádios utilizados para transmissão.
Campinas
Um dos alvos presos na cidade de Campinas é a filha do traficante Gerson Palermo, preso e condenado pela Justiça Federal de Mato Grosso do Sul a 59 anos de prisão. Na casa de Giuliana Palermo Carloni, os policiais ainda cumpriram mandado de busca e apreensão e recolheram computador, pen drives, documentações e anotações.
Giuliana é esposa de Caio Luiz Carloni, preso em Santos, litoral paulista, com meia tonelada de cocaína. Ligações interceptadas pela Polícia Federal registraram Gerson Palermo arquitetando uma fuga cinematográfica para o genro, em 2018.
O outro alvo da operação foi Zuemar da Silva Belgara, que também se apresentava como Zoenir da Silva Nunes, preso em Três Lagoas. Ele estava foragido há mais de dez anos e responde a ações penais na Justiça paulista por associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.
Em junho de 2019, o líder da organização foi preso em ação do Gaeco, também com o apoio do Bope. Na ocasião, foi possível localizar o laboratório mantido pela organização para o refino da cocaína e apreender mais de 40 kg da droga.
“Breaking Bad”
O nome da operação foi baseado em famosa série de ficção científica em que o personagem é químico e monta um laboratório de refino de drogas. Com informações da assessoria de comunicação do MPE e do site Campo Grande News.
17/09/2019 Gaeco e Bope deflagram operação contra tráfico de drogas em MS e SP
No Diário Corumbaense, os comentários feitos são moderados. Observe as seguintes regras antes de expressar sua opinião:
Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião deste site. O Diário Corumbaense se reserva o direito de, a qualquer tempo, e a seu exclusivo critério, retirar qualquer comentário que possa ser considerado contrário às regras definidas acima.