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Morre Dino Rocha, um dos maiores sanfoneiros do País

Leonardo Cabral em 18 de Fevereiro de 2019

Reprodução/ A Hora do Chamamé

Dino Rocha morreu neste domingo (17) em Campo Grande

Responsável por embalar muitos bailes em Corumbá, o sanfoneiro autodidata Dino Rocha morreu na noite de domingo, 17 de fevereiro. Na cidade, Dino deu vida a música sertaneja raiz e teria participação no então Festival América do Sul, hoje Festival América do Sul Pantanal, no ano de 2012, quando foi homenageado, mas por problemas de saúde, o músico não veio e o filho, Tico Rocha, o representou.

Dino estava internado há 27 dias no Hospital Regional de Campo Grande. O músico enfrentava problema de diabetes. O velório começa ao meio-dia no cemitério Memorial Park, no bairro Universitário, em Campo Grande e será aberto ao público. O sepultamento está marcado para às 09h desta terça-feira (19), no mesmo local.  

A carreira

Nascido em Juti-MS, Dino Rocha profissionalizou-se como sanfoneiro aos oito anos de idade. Em 1971, se mudou para Campo Grande.

Aos dezesseis anos de idade apresentou-se com seu primeiro grupo, "Los 5 Nativos", da cidade de Ponta Porã. Em 1973, gravou pela primeira vez no LP "Voltei amor", da dupla Amambai e Amambaí.

Ao longo da carreira gravou quinze LPs e cinco CDs. Como compositor fez mais de 50 composições, entre as quais, "Gaivota pantaneira", parceria com o poeta e compositor Zacarias Mourão. Também gravou declamando poemas caipiras.

Em 2002, apresentou-se no Sesc São Paulo no projeto "Brasil da sanfona", quando representou a região centro-oeste. Em 2003, em lançamento de um Cd, regravou o sucesso "Gaivota pantaneira'. Seus três últimos discos foram: "Che Rancho Cuê (Meu rancho velho)", "Pantanal, sanfona e viola" e "No rancho do chamamé".

São 17 discos em vinil e 4 cd’s. Seu primeiro trabalho foi gravado em 1973. Com informações A Hora do Chamamé. 

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