Da Redação em 16 de Maio de 2025
Clóvis Neto/PMC
Vencedores do concurso em três categorias
Nesta edição foram 65 inscrições de alunos da rede pública e privada de ensino. Envolveu a produção de desenhos, crônicas e vídeos por estudantes do 4º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. A proposta foi a de incentivar os alunos a refletirem e expressarem, por meio da arte e da escrita, a importância de Forte Coimbra para a construção da identidade de MS.
A Secretaria Municipal de Educação participou da mobilização e sensibilização entre as escolas de Corumbá (públicas, privadas) e da Bolívia. O número de inscrições foi dividido da seguinte forma: Desenhos: 34 produções, de estudantes do 4º ao 6º ano; Crônicas: 25 textos, elaborados por alunos do 7º ao 9º ano e vídeos: 6 produções, todas do Ensino Médio.
"O concurso ‘Soy Loco por Ti América’ é uma linda forma de unir educação, arte e cultura. É emocionante ver nossos alunos explorando, com tanta criatividade, a história do Forte Coimbra. Parabéns a todos os participantes e escolas pelo envolvimento e dedicação!", disse a secretária Municipal de Educação, Mabel Sahib.
A avaliação dos trabalhos ficou a cargo de uma comissão composta por especialistas e da Escola de Governo – EGOV, órgão vinculado à Prefeitura. Ao todo, foram 6 avaliadores de crônicas, 3 de desenhos e 3 de vídeos. A seleção levou em consideração critérios como criatividade, originalidade, adequação ao tema e qualidade técnica das produções.
O concurso é uma ação educativa que promove o protagonismo juvenil, a valorização do patrimônio histórico e o fortalecimento do sentimento de pertencimento regional entre os jovens sul-mato-grossenses.
Confira os vencedores:
Desenho
Escola Municipal Delcídio do Amaral - Levy Calleb de Souza Ibarra
Profa. Ercy Cardoso e CEMEI Profa. Telma da Costa Rodrigues - Julia Tavares Moreira
Escola Rural de Educação Integral Carlos Cárcano e Extensão - Marco Antonio de Souza Moreno
Crônica
Escola Estadual Octacílio Faustino - Juliana Souza Alves
Escola Estadual Júlia Gonçalves Passarinho - Anna Lú Aparecida Ledesma de Campos
Escola Estadual Gabriel Vandoni de Barros - Lorena da Silva Moraes
Vídeo
Escola Salesiana Santa Teresa - Giulia dos Santos Gomes
Escola Estadual 2 de Setembro - Rheverton Rafael Victor da Silva de Arruda
Escola Estadual Júlia Gonçalves Passarinho - Wenderson Lucas Correa Monteiro
Anderson Gallo/Arquivo Diário Corumbaense
Forte Coimbra está localizado à margem direita do rio Paraguai, próximo a Porto Bush, onde está a tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Bolívia
O Forte de Coimbra foi construído em 13 de setembro de 1775, e teve um papel estratégico na defesa do país. A museóloga e primeira tenente Kauanna Lourdes, da Assessoria Cultural do Comando Militar do Oeste, detalha todo o valor histórico do Forte Coimbra.
"É uma construção de 1775, uma obra do coronel engenheiro Ricardo Franco de Almeida, que projetou a edificação naquela região do Rio Paraguai exatamente para ter um maior domínio sobre a navegação", descreve.
A militar conta que a principal batalha foi no início da Guerra da Tríplice Aliança, quando o primeiro ato da guerra foi a invasão do Forte Coimbra pelas tropas inimigas.
“Quando o engenheiro militar Ricardo Franco vem para uma missão naquela região, ele observa um Forte de madeira na beira do rio. E ele relata isso para seu superior e sugere uma construção em pedra. Então, ele volta para o Rio de Janeiro, e é designado como comandante de Coimbra, e projeta toda aquela estrutura. Ele se utilizou, principalmente, da pedra daquela morraria e do cal trazido de Corumbá. O Forte combateu sem estar pronto, apenas com as muralhas, sob o comando de Ricardo Franco. A parte interna ainda não estava em desenvolvimento.
O primeiro ataque a Coimbra, que temos registro foi em 1801, sob o comando do governador do Paraguai, Lázaro de Ribera, que com uma expedição de quatro escunas e duas canoas guarnecidas com 600 homens investe sobre a edificação.
“O segundo ataque já é em 1864, e nesse momento, o Forte fica sob domínio paraguaio durante quatro anos. No pós-guerra, em 1868, ele é reconstruído pelos brasileiros nos moldes que vemos hoje”, informou a tenente Kauanna.
Foi o primeiro forte tombado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), no território de Mato Grosso do Sul. Em março deste ano, acordo de cooperação foi assinado entre o CMO (Comando Militar do Oeste) e a APPA – Cultura & Patrimônio (Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes), visando a revitalização deste ícone da memória militar e cultural do Brasil.
Com informações das assessorias de Comunicação da PMC e do Governo do Estado.
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